REDE
SOCIAL É PRA FORA DA EMPRESA E REDE EMPRESARIAL É PARA DENTRO!
Nos
tempos atuais fala-se muito sobre as experiências de Rede Social dentro das
empresas. O sucesso das Redes Sociais no mundo atual, e o seu impacto no
comportamento de vida dos habitantes de nosso planeta é irreversível. É também
difícil lembrar-se de outras tecnologias que tenham surgido no passado e tenham
tido uma adesão tão rápida quanto as Redes Sociais tiveram nestes últimos anos.
As experiências das Redes Sociais na
área de Marketing têm sido muito bem exploradas pelas empresas maiores, e
também chegam às empresas de médio ou pequeno porte, com o objetivo de
alcançarem os novos consumidores que fazem parte desta nova rede de usuários.
Tais experimentos, bem ou mal
sucedidos na geração de resultados às empresas, convidam à reflexão dos
gestores na questão de utilizar tais mecanismos internamente para melhorar a
comunicação entre os funcionários. As primeiras experiências das Redes Sociais
Corporativas foram bem sucedidas, permitindo colaboração de conteúdos e trocas
de informações, mas infelizmente ficaram restritas a pequenos grupos de
participantes, sejam eles grupos de pessoas com a mesma afinidade, ou que atuem
em um projeto específico, ou até em uma determinada área. Barreiras foram
encontradas na tentativa de manter a Rede Social corporativa ativa, sejam por
questões de conflitos de visão entre os gestores, sejam porque desrespeitariam
os princípios básicos da cultura empresarial, única e exclusiva a cada empresa.
Em paralelo a este cenário, observamos
que as empresas cada vez mais estão abertas e atentas às novas tecnologias.
Muitos estão realizando estudos, mas acabam encontrando as tais barreiras na
tentativa de utilizar algo que foi desenvolvido para pessoas físicas e seus
relacionamentos, e que não se aplicam na realidade às pessoas jurídicas.
Segundo alguns dados que tive a
oportunidade de levantar durante a participação de um programa de educação
executiva na Harvard Business School, inúmeros ensaios e iniciativas foram
testados nos últimos tempos com o objetivo de trazer a Rede Social para dentro
das Empresas, todas sem sucesso. Outros dados de pesquisas mostram que a grande
maioria dos CEOs globais não fazem uso destas ferramentas em seu dia-a-dia na
vida pessoal, e logicamente não teriam condições de abrir tal uso para dentro
da empresa muitas vezes por falta de conhecimento.
Do outro lado, a nova geração de
jovens que está chegando ao mercado de trabalho traz um comportamento
completamente diferente da geração anterior. Estes futuros profissionais não
criaram o hábito do uso do email no seu dia a dia, não deixam recados em caixas
postais, bem como exigem respostas rápidas em suas comunicações pelo costume de
uso das Redes Sociais de forma intensa em suas vidas. Como será a
convivência destes jovens quando chegarem às empresas?
E se olharmos para dentro das
empresas? O que elas realmente necessitam? Um novo processo de comunicação
interna?
Mas e as informações? Continuarão
armazenadas da mesma forma? Deveríamos desenvolver uma Rede de Informações
internas nas empresas, de forma que os funcionários busquem quaisquer
informações de forma rápida e simples, assim como fazemos na vida pessoal quando
acessamos os sistemas de buscas disponíveis no mercado externo. Na maioria dos
ambientes de trabalho, as informações sobre Clientes e Produtos estão bem
definidas. Mas e as informações que não tem relação direta com Clientes e
Produtos? Informações sobre processos, funções, campanhas, modelos de
negócios, e tantas outras continuam dispersas nas organizações. Elas estão na
cabeça das pessoas, ou em arquivos individuais, ou tão bem guardadas nos
servidores que poucos têm acesso. Se criássemos um repositório único ficaria
fácil disponibilizar acessos a quem de direito. Isto se chama criar uma Rede de
Informações.
E as pessoas? Estão corretamente
administradas? Os colaboradores têm seu papel bem definido e publicado a todos?
Sabem se relacionar dentro da organização? E o vínculo com os processos, quem
faz o que, quem é responsável pelo que? Que tal nos mesmos conceitos
anteriores, criarmos uma Rede de Pessoas?
E, por fim, os negócios? No que tange
os negócios com os consumidores muito tem sido feito nas últimas décadas. Mas
como fica o relacionamento entre empresas? Seus fornecedores, distribuidores,
representantes, corretores, franqueados, todo tipo de empresa que tenha
negócios com outras empresas, o chamado b2b, ele está devidamente equacionado
quanto às informações que possam ser compartilhadas? Se o seu relacionamento
entre empresas hoje é simplesmente feito por emails, convido você a rever este
conceito, e desenvolver uma real Rede de Negócios entre Empresas.
Portanto, a gestão de pessoas, de
informações e de negócios entre as empresas, combinados entre si, geram esta
nova onda que chamamos de Rede Empresarial. A diferença da Rede Empresarial
reside justamente na possibilidade de definição prévia das informações
disponíveis para cada usuário pelo agente de transição, quando este avaliar
adequado. Cada vez mais, na era da informação, saber reconhecer os ambientes e
maneiras de comunicação torna-se essencial para o sucesso das organizações.
Julio Augusto Vidotti
CEO da NewAgent, empresa
desenvolvedora de plataforma de Comunicação Empresarial, desenvolveu carreira
na IBM, foi fundador da BPsolutions, é Alumni AMP da Harvard Business School, e
membro do HBS Alumni Angels Club Brazil. A NewAgent traz ao mercado uma nova
proposta de Valorização das Informações Relevantes solucionando o problema de
descontrole de uso de emails nas corporações.
Fonte: Harvard Busines Review
"O
que VOCÊ FAZ
TRANSFORMA
o mundo."
TRANSFORMA
o mundo."
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