domingo, 14 de julho de 2013

Como o perfil psicológico de cada um influencia na sua visão de mundo e na sua forma de se relacionar



 Carreira e Negócios

O Nosso Jeito De Ver O Mundo – Tipos Psicológicos


Como o perfil psicológico de cada um influencia na sua visão de mundo e na sua forma de se relacionar.
“Assim é (Se lhe parece)”, titulo de uma peça de Luigi Pirandello, 
serve muito bem para o tema que quero escrever hoje, pois assim como na peça, existem várias maneiras de se enxergar ou analisar a realidade que se apresenta. 
Embora tenhamos a tendência de acreditar que apenas a nossa forma de ver um determinado fato ou situação é a correta, não é bem assim; dependendo de algumas características individuais podemos perceber, julgar ou analisar os fatos de maneiras diversas. 

Certamente você já viveu momentos onde vê uma situação de uma forma e a outra pessoa ao seu lado enxerga completamente diferente! Ou então, você já sentiu ou conviveu com pessoas que tem uma percepção aguçada, um “sexto sentido” de que algo vai dar certo ou vai dar errado? E ainda pode ter aquela pessoa que vai te relatar um cenário ou uma história e o faz com uma riqueza de detalhes impressionante! Tem também aquela pessoa que, sempre faz uma análise lógica e prática dos fatos que se apresentam, sem contar as que são muito emotivas e choram com facilidade vendo um filme ou escutando uma história.

Pois é... Essa variedade de personalidades pode ser explicada através do 
livro “Tipos Psicológicos”, fruto de estudode mais de 20 anos e publicado em 1921, por Carl Gustav Jung, médico psiquiatra e fundador da psicologia analítica ou psicologia junguiana, onde mostra que a peculiaridade de cada um nos faz enxergar as coisas de modo diferente, desenvolvendo opiniões e percepções dos fatos e da realidade totalmente diversas.

Afinal, quais são e como se diferenciam esses “Tipos Psicológicos”? O conhecimento a respeito desse tema tem qual serventia pra mim? 

Inicialmente, Jung identificou que existem pessoas que colocam o foco e a sua energia no mundo, nas outras pessoas, nos objetos que estão fora, e essas pessoas são definidas como “extrovertidas”, e as pessoas que colocam o foco mais nas suas próprias idéias, nas suas reflexões internas, são definidas como “introvertidas”. 

Embora, não queira dizer que sejamos sempre uma coisa ou outra, pois existem situações que mesmo um introvertido pode se posicionar como um extrovertido ou vice-versa. Mas, existe uma situação onde a pessoa se sente mais à vontade, onde funcionará o seu “piloto automático”. 

Jung percebeu ainda que, existiam diferenças de posicionamento e atitudes mesmo entre as pessoas introvertidas e, ocorria a mesma coisa com as pessoas extrovertidas, e para diferenciá-las ele identificou “ 4 Funções Psíquicas”, sendo que elas são agrupadas em duplas:


• Forma como PERCEBEMOS a realidade:
o Sensação
o Intuição

• Forma como JULGAMOS a realidade:
o Pensamento
o Sentimento

As pessoas que percebem o mundo pela Sensação são as pessoas mais detalhistas, que utilizam os 5 sentidos para analisar o que está acontecendo ao seu redor, utilizam informações concretas, dados e fatos para entender a realidade, e são focadas no aqui e agora, no momento presente.
Já as pessoas do tipo Intuição são pessoas que percebem as coisas que estão no ar, tem pressentimentos de que algo vai bem ou mal, são mais abertas às novas possibilidades, e tem um olhar mais no futuro, em geral são pessoas visionárias. 

As pessoas do tipo Pensamento são as que julgam o mundo através do intelecto, da objetividade, se fixam na lógica dos fatos. 
E as pessoas do tipo Sentimento são as que julgam a realidade através dos seus valores pessoais, para elas algo é bom ou ruim segundo suas crenças, tem um foco maior nas relações e nos sentimentos envolvidos. 

Em geral temos sempre 2 funções que são as mais desenvolvidas, sendo que uma é a função principal e a outra é a secundária auxiliar, o contra-ponto da secundária auxiliar será a terceira auxiliar e, a função oposta à principal é a função inferior (sombra), aquela com a qual temos a menor familiaridade. 
Essas 4 funções podem ser combinadas com a introversão ou a extroversão. 
Por exemplo, se tivermos a função Pensamento como dominante, então a função inferior será o Sentimento (que é o seu contra-ponto), e neste caso essa pessoa poderá ter dificuldade de lidar com as relações, com o sistema de crenças das outras pessoas, e também pode não se sentir à vontade para lidar com os próprios sentimentos. 

Ainda conforme o exemplo citado acima, podemos identificar que a pessoa tem a função Intuição como segunda função auxiliar, ou seja, essa pessoa trabalha com a 
dinâmica e a objetividade dos fatos (função principal Pensamento), entretanto, tem também uma percepção aguçada, vê oportunidades onde outras pessoas podem não enxergar. Uma pessoa do tipo Pensamento-Intuição é uma pessoa que terá grandes chances de ser um empreendedor de sucesso, um executivo de alto escalão, uma pessoa que descobre novas oportunidades de negócio.

E, nesse ponto chegamos à 2a.questão que coloquei lá no início do texto: o conhecimento a respeito desse tema tem qual serventia pra mim? 

Em primeiro lugar e, acredito o mais importante, é o autoconhecimento! Conhecer melhor quais são as suas funções dominantes pode inclusive auxiliá-lo na sua vida, nas suas relações com o mundo e na sua carreira profissional, pois poderá entender onde está a sua motivação, qual atividade que faz o seu “olho brilhar” de satisfação. 

E quando aprofundamos nesse conhecimento identificamos o que precisamos desenvolver, aprimorar, e sabemos com o que temos que tomar cuidado, pois em situações estressantes a função que irá predominar será a minha função inferior, e ela não estando bem trabalhada, funcionará como uma armadilha, e pode acontecer o que identificamos como sendo “o Fulano estava sob pressão e meteu os pés pelas mãos”! 

Um outro ponto que julgo ser importante nesse conhecimento é que não estamos sozinhos nesse mundo, nos relacionamentos diariamente com as outras pessoas, e muitos dos conflitos que surgem nas relações, podem ter a sua origem na diferença de tipologia. 
Por exemplo, uma pessoa que tem a função principal Sensação se relacionando com uma pessoa cuja função principal é a Intuição, poderá ter conflitos e dificuldades de relacionamento, pois uma vai querer informações,
indicadores, dados concretos de que algo está acontecendo aqui e agora, enquanto a outra estará baseando a sua análise dos fatos em percepções, em pressentimentos, em coisas que não podem ser traduzidas em dados. 

Num processo de 
coaching por exemplo, é interessante o Coach conhecer a tipologia do Coachee, pois a linguagem a ser utilizada será aquela que o Coachee entende, funcionará como uma “porta de entrada” para melhor trabalhar o autoconhecimento, ou seja, o Coach e o Coachee estarão “falando a mesma língua”! 

Um especialista em Psicologia Junguiana geralmente identifica a tipologia do seu coachee no decorrer das sessões, e poderá ajudá-lo a trabalhar as várias funções.

Pois o Jung ressalta, nós podemos mudar ao longo da nossa vida a nossa tipologia, seja através do autoconhecimento ou também das diversas situações que vivemos, e o ideal é que possamos desenvolver todas as funções ao longo da vida, buscando assim, um equilíbrio entre elas. 

Existem hoje no mercado vários 
testes que se propõe a fazer essa identificação, 
os mais conhecidos são o MBTI, o Insights Discovery e o Quati, e são 
testes muito utilizados por diversas empresas no entendimento e desenvolvimento das equipes.
Caso você tenha curiosidade de fazer um desses 
testes poderá fazer um teste mais resumido, mas gratuito através do site http://inspiira.org/ 

Fonte: LUCIA NAVARRO
  

São as decisões e não as condições que determinam o sucesso de um profissional

 Liderança

O Que é Decisão?


São as decisões e não as condições que determinam o sucesso de um profissional. A tomada de decisões pode definir a permanência ou a saída de uma empresa e representa um peso maior, portanto, é impossível crescer simplesmente acatando ordens
Quantas decisões você toma por dia, por hora ou por minuto? Você sabe tomar decisões? Qual a diferença entre decisões corretas e decisões equivocadas? Certa vez perguntaram para Walt Disney como foi que ele conseguiu realizar tanto em vida e a resposta foi simples: “a cada minuto tomo uma decisão”.

Li certa vez num 
livro que se não houver ação é porque não decidimos realmente. Existe um verdadeiro poder por trás de uma decisão e isto impulsiona o ser humano desde os tempos mais remotos. Quando se toma uma decisão, entra em ação uma avalanche de forças físicas e espirituais capazes de mover obstáculos antes inimagináveis aos mortais, segundo estudiosos como Ram Charam, Deepak Chopra, Warren Bennis e Napoleon Hill.

Todo político e executivo ambicioso almeja poder de decisão, porém, aqueles que melhor decidem nem sempre tem a oportunidade de fazê-lo ao gosto da população e dos subordinados. Tomar decisões, dominar, sentir-se respeitado, impor a ordem pela hierarquia, deter o comando, a informação e o poder, tudo isso faz parte da essência mais primitiva do ser humano.


No âmbito pessoal, 
estudos mostram que pessoas bem-sucedidas tomam decisões com frequência, e rapidamente, porque não tem dúvidas a respeito dos seus valores. Por outro lado, pessoas que fracassam geralmente tomam decisões devagar e mudam seus valores e idéias subitamente. No âmbito profissional, os líderes geralmente são forçados a tomar decisões diariamente, de hora em hora, de minuto em minuto, dependendo do ambiente em que atuam.

A diferença básica entre o pessoal e profissional é que no segundo pode-se decidir baseado em um número maior de informações e isto é fundamental para a tomada correta de decisões nas empresas. No primeiro, a maioria das pessoas acaba valendo-se da intuição, a qual, diga-se de passagem, funciona bem melhor com as mulheres. Decisão significa agir em cima da informação, o que nem sempre está ao seu alcance, portanto, é necessário desvendá-la da mesma maneira que o mestre o faz no jogo de xadrez ao antecipar uma jogada do adversário.


A melhor maneira de se aprender a tomar decisões corretas é tomá-las com freqüência. Quanto mais decisões você toma, melhores elas se tornam. Não é à toa que os executivos das grandes corporações são, em sua maioria, homens e mulheres experientes, de faixa etária acima dos quarenta, munidos de bagagem e sabedoria proporcionada pela ação do tempo.


Tenho feito algumas perguntas para mim mesmo depois de tomar uma decisão e analisar os resultados: o que há de bom em tudo isso? O que posso aprender com os erros? O que posso fazer para acertar ainda mais? Na maioria das vezes, tento não perguntar o que deu errado para não criar jurisprudência pessoal e cair em desânimo.


Tive a oportunidade de trabalhar em sete empresas diferentes ao longo de trinta anos de carreira e pude observar que muitos profissionais decidem, mas não tem compromisso com a decisão. Poucos são flexíveis na execução. Eu mesmo cometi erros grosseiros em 
cargos de liderança sendo rígido demais e cultivando menos do que deveria a arte da flexibilidade.

Nesse tempo, notei também que as decisões são tomadas, com muita freqüência, sob o calor da emoção e do rompante de um ou outro que tenta impor uma ideia e dispensa a colaboração dos membros da equipe, como se a empresa fosse apenas o seu horizonte.


Por conta disso, a maioria deles não sobreviveu ao mundo globalizado. O próprio mercado tratou de elevá-los à condição de simples mortais considerando que respeito, bom-senso e participação da equipe são determinantes na construção de uma carreira sólida.


De maneira geral, são as decisões e não as condições que determinam o sucesso de um profissional. A tomada de decisões pode definir a permanência ou a saída de uma empresa e representa um peso maior, portanto, é impossível crescer simplesmente acatando ordens ou executando tarefas. A iniciativa conta muito e o ideal é não depender de líderes apontando o tempo todo o que você deve ou não deve fazer.


Quer melhorar o seu poder de decisão? Evite o hábito da procrastinação nem empurre para os outros aquilo que é de sua inteira responsabilidade. O simples fato de você pensar no assunto muda o ambiente. Cada decisão tomada no minuto seguinte tem influência nos resultados futuros, portanto, permita-me compartilhar aquilo que considero essencial para melhorar o seu nível de decisão para o resto da sua vida:


1-Tome decisões para elevar o desempenho pessoal e profissional: o seu desempenho é medido pelo maior número de decisões coerentes tomadas; cada decisão é um passo para o crescimento ainda que não seja a melhor que você já tomou na vida;
2-Tome decisões sem medo: na posição de líder, as boas decisões que agradam a camada hierárquica superior, geralmente, provocam o descontentamento da camada hierárquica inferior, portanto, se você for transparente, mas justo, aprenderá rapidamente a conviver com isso e conquistará o respeito do grupo;
3-Tome decisões com frequência: o alcance dos resultados equivale à somatória de uma série de decisões tomadas; esse hábito condiciona o cérebro e eleva o nível de discernimento; quanto mais você decide, mais seguidores conquista e mais exemplos semeia;
4-Encare as decisões como desafios: a 
dinâmica do mundo globalizado não permite o cometimento de erros que não possam ser corrigidos rapidamente e é óbvio que você não vai acertar todas, portanto, tomar decisões exige coragem e ao mesmo tempo desprendimento; seja firme na tomada, mas flexível na execução; até mesmo o arco-íris muda de cor e de posição sob diferentes ângulos de visão;
5-Tome decisões para o seu próprio bem e da sociedade: não seja egoísta; o mundo precisa de homens e mulheres que decidem de fato e produzem resultados positivos para a humanidade, portanto, compartilhe as decisões com aqueles que dependem dela para seguir em frente.


Por fim, lembre-se, a postura no comando do leme é decisiva para o sucesso ou o fracasso na vida pessoal e profissional. Essa reflexão nos parece mais lógica sob o ponto de vista organizacional e, nesse sentido, você tem obrigação de fazer jus ao papel que lhe foi confiado. Portanto, nada melhor que o jogo aberto e o bom relacionamento em todos os níveis da organização. Tomar decisões o tempo todo e da maneira mais correta possível é o que vai projetá-lo para um futuro mais promissor. 

Fonte: Jerônimo Mendes

OTIMIZAÇÃO DO TEMPO

OTIMIZAÇÃO DO TEMPO

Author: minuto
Muitos profissionais reclamam que não é possível dar conta do volume de trabalho, afirmam que o tempo não é suficiente, que estão sobrecarregados e com prazos de entrega estourados. Será mesmo o volume de trabalho o grande vilão?
Observando o cotidiano dos profissionais, como eles se organizam para a realização das demandas, podemos dizer que o maior vilão dessa história é a própria dispersão, consequente da falta de planejamento e definição de prioridades.

Para passar longe desse “labirinto”, o melhor é fazer uma relação com todas as nossas demandas e prazos de entrega, definindo o que é prioridade. Depois, é só segui-la fielmente. Assim, exorcizando o fantasma da dispersão, o profissional não se sobrecarrega, e todos ganham em produtividade e prazo.

Aprenda a driblar situações embaraçosas que acontecem no dia a dia e podem prejudicar sua imagem

 Clima Organizacional

5 Saias Justas de Amargar no Trabalho


Aprenda a driblar situações embaraçosas que acontecem no dia a dia e podem prejudicar sua imagem
No início deste ano, após atender por cinco anos uma firma de tecnologia, o engenheiro Márcio, diretor de uma grande consultoria que pediu para não ter o sobrenome citado, passou a prestar serviços para outro cliente.

O problema: o novo cliente compete com o anterior. Márcio está numa saia justa: o freguês atual desconfia que ele permaneça leal ao antigo, que acha que ele entrega segredos ao novo. Situações como essa são mais comuns do que se imagina.

No caso de Márcio, a saída é buscar o respaldo do chefe, deixando tudo às claras, aconselha Julio Sergio Cardozo, consultor de carreira de São Paulo e ex-presidente para a América do Sul da empresa de auditoria Ernst & Young. No mundo corporativo, os conflitos de interesse são frequentes e, muitas vezes, colocam o profissional diante de dilemas éticos.

Quando bem resolvidos, a pessoa preserva sua imagem e pode até ganhar pontos com a chefia. No caso de mancada, porém, os danos podem ser grandes. O mercado aquecido expõe o profissional a situações desse tipo.

Com empresas fazendo loucuras para preencher vagas, os convites de emprego partem de fornecedores, de companhias rivais e até de vizinhos de escritório. É preciso ficar atento para não entrar numa fria. Confira a seguir uma seleção de saias justas comuns e as dicas de especialistas para driblá-las.

Mudar para o concorrente 

Mudar para uma companhia concorrente é algo comum, principalmente em época de ofertas quentes. Se você for procurado por um rival, adote uma postura ética. Não revele informações estratégicas do atual empregador. “Mesmo que o entrevistador insista, jamais ceda”, diz Daniela Ribeiro, headhunter da Robert Half, empresa de
recrutamento de executivos.

Se aceitar o convite, comunique o quanto antes a decisão à organização. “Não há nada demais em ir para o concorrente que, claro, vai valorizar seu passe pelo conhecimento naquela área”, afirma Daniela. O grande problema, ressalta, é a forma como sair sem queimar o filme.

Levar ex-clientes para a empresa atual

Publicitários, executivos de vendas e advogados muitas vezes levam clientes consigo quando trocam de trabalho. São casos em que existe uma relação de confiança pessoal em jogo. O cliente quer a pessoa, e não a empresa. Isso ocorreu com o advogado Valdo Cestari de Rizzo, de 45 anos, que há cinco montou um escritório próprio com um sócio e levou 26 advogados e 100 clientes do chefe antigo. “A coisa funcionou bem porque acertamos tudo com antecedência”, diz Valdo. 

Ter vários chefes a quem se reportar 


A 
gestão matricial, adotada pelas multinacionais e que tem ganhado força nas empresas brasileiras globalizadas, tira o sono de muita gente. Nas estruturas de comandos múltiplos, são comuns as ordens divergentes, que deixam o profissional perdido. “O melhor caminho é alinhar os interesses de todos”, ensina Jair Pianucci, diretor de RH da multinacional americana MetLife Seguros, ele mesmo subordinado a um chefe local e a outro no Chile. “Comunique suas prioridades e sugira o direcionamento que deve ser tomado”, diz.

Aceitar proposta de emprego de um fornecedor 

Esse movimento pode colocar em risco a relação entre as duas empresas e manchar a reputação do profissional. Recentemente, um CEO aceitou um convite do principal fornecedor da companhia. Ao pedir demissão, o conselho pressionou o fornecedor, que recuou. “As organizações estão fazendo de tudo para reter executivos”, diz Rafael Souto, sócio da Produtive, firma de recolocação de profissionais, que acompanhou o caso. “O presidente está no cargo, mas ninguém esquecerá o episódio”, diz.

Trabalhar com o cônjuge

Pesquisa realizada pelo professor Ailton Amélio, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, revela que 37% dos relacionamentos se iniciam no escritório. Isso é uma brecha para problemas éticos, como suspeitas de beneficiamento, por exemplo. “Se possível, um dos dois deve mudar de área para evitar suspeitas”, diz Daniela, da Robert Half. Há também situações em que os cônjuges trabalham em empresas concorrentes. Nesses casos, assuma a relação. “Se a organização descobre, pode até demiti-lo”, diz o consultor Julio Sergio. 

Fonte: Andrea Giardino, da Você S/A


Grande parte das pessoas tem alguns objetivos, ou seja, algumas coisas que querem e pretendem alcançar em algum momento de sua vida

METAS E OBJETIVOS: DIFERENÇAS E EXEMPLOS

 

Grande parte das pessoas tem alguns objetivos, ou seja, algumas coisas que querem e pretendem alcançar em algum momento de sua vida. – Estudar, trabalhar num ramo ou empresa específico, viajar… Mas imaginar é apenas o começo de tudo, além disso, devemos também agir para torná-los realidade.
O primeiro passo para a realização desses objetivos é definir quais são eles, descrevendo-os e listando-os. Após esta listagem precisamos especificar e determinar em termos quantitativos quais são os prazos em que queremos alcançá-los.
Sendo assim, a diferença entre objetivo, que é o que você pretende fazer e/ou alcançar e de metas, que é a especificação desses objetivos quantitativamente, fica clara. Segue então alguns exemplos:
1. Objetivo: Formar na faculdade “x” no curso “y”.
Meta: Formar até o final do ano de 2015.
2. Objetivo: Realizar uma viagem pelo mundo.
Meta: Realizar essa viagem pelo mundo no ano de 2014.
3. Objetivo: Quero mudar a carreira e ter uma vida financeira melhor.
Meta: Quero aumentar minhas rendas em 30% até o meio do ano “x”.
Vale lembrar que, estabelecer metas e objetivos, é apenas o início de sua jornada. Devemos buscar todos os dias colocá-los em prática. Para tanto separamos algumas dicas para que você possa fazer isso.
1. Aproveite as oportunidades – Fique atento, prepare-se para quando estes bons momentos chegarem, e aproveite-os. Não deixe que uma oportunidade passe em branco.
2. Seja otimista – Acredite que você é capaz e que é possível alcançar tudo o que propôs. Fuja das influências negativas.
3. Mantenha sempre o foco – Esteja atento aos seus objetivos e metas. E procure não desviar-se do resultado final.
Por fim, se você estiver firme em seu propósito de alcançar tudo que se propôs a fazer, com certeza seus resultados serão extraordinários!
José Roberto Marques
Fonte: Instituto Brasileiro de Coaching


"O que VOCÊ FAZ                      
       TRANSFORMA
                   o mundo?" 
 

domingo, 7 de julho de 2013

Alguns momentos definem o rumo de nossa vida

Tomando decisões 


Alguns momentos definem o rumo de nossa vida. Para tomar decisões recorremos a emoção, a lógica aos conselhos de pessoas próximas....Na verdade nosso cérebro conta com três elementos primordiais para tomar decisões: Instinto, Experiência e Razão. Cada um destes elementos é acionado de acordo com a leitura que fazemos dos cenários no momento da decisão. Como saber quando usar a razão? Quando dar vazão aos instintos? Quais os impactos das nossas decisões no ambiente corporativo? Tomando decisões é o tema da Revista desta semana. Esperamos que a sua decisão por buscar conhecimento sobre o assunto lhe renda bons frutos! Boa semana à todos e uma ótima leitura!
 Clima Organizacional
10 Males Que Afetam Empresas
Por que não conseguimos tomar decisões, mesmos as mais simples, sem causar algum tipo de problema?
Em muitas empresas, esses males vêm desde a alta gestão e chegam até os funcionários da linha de frente. As pessoas sabem que muitas decisões importantes demoram muito para ser tomadas, não atingem o resultado esperado ou, por razões diversas, não se transformam em ações efetivas. São essas as queixas mais comuns no ambiente corporativo.

Mas tomar a decisão errada é apenas um sintoma. A melhor maneira de enfrentar essa situação é identificar a origem do problema e corrigi-lo. Sua empresa está com algum destes males na hora de tomar decisões?

1) Visão turva. Em algumas organizações, as pessoas não têm acesso ao contexto completo para a tomada e execução de decisões importantes. Elas não sabem que rumo tomar, muito menos como tomá-lo.

2) Dupla personalidade. Há uma visão, uma perspectiva... mas as pessoas interpretam de formas distintas ou não concordam com a visão. Por exemplo: uma empresa britânica de varejo desenvolveu um plano ambicioso para abertura de lojas. Mas as várias áreas da empresa - compras, design de lojas, operações etc. - tinham ideias diferentes sobre como conduzir o que foi planejado. O resultado: decisões paralisadas e demora no lançamento.

3) Decisão travada. A empresa se esforça, mas nada acontece. As operações europeias de uma empresa automobilística quase foram à falência e, ainda assim, seus carros continuavam pouco competitivos e atrasados em relação ao mercado. Tudo isso por uma única razão: o departamento de 
desenvolvimento de produtos acreditava ter o que havia de mais moderno em recursos disponíveis para os carros, enquanto o departamento de marketing discordava. Resultado: decisão travada e nada era executado.

4) Estrutura disfuncional. A estrutura da organização impede que seja tomada a melhor decisão e trava a execução do plano. Uma empresa de aluguel de automóveis na Europa era organizada por países. Mas, como oferecer serviços “sem fronteiras” aos altamente rentáveis clientes que viajavam por todos esses países se a empresa funcionava como estruturas regionais separadas?

5) Paralisia nos processos. Processos tendem a parar porque ninguém os desenhou com foco nas decisões importantes. Em uma empresa farmacêutica, o time de 
desenvolvimento de produto gastava um esforço enorme em análises clínicas detalhadas de todas as drogas antes de chegar a um estagio final. Finalmente, alguém percebeu que poderia inverter a ordem e só fazer as análises detalhadas para as drogas aprovadas nas outras etapas.

6) Confusão de informações. As informações necessárias para tomar decisões importantes não estão disponíveis no momento ou na forma correta. Por outro lado, os tomadores de decisão são inundados com mais dados do que eles poderiam decifrar e usar.

7) Incentivos errados. Medidas e incentivos que não reforçam boas decisões. O fracasso que ocorreu em Wall Street em 2008 é um exemplo: muitos traders receberam bônus desproporcionais por decisões que podem destruir o valor de suas empresas no longo prazo.

8) Deficiência de talentos. Posições importantes para as principais decisões não são ocupadas por pessoas com a experiência e 
competências necessárias. Uma empresa de telecomunicações em situação difícil percebeu que apenas 40% de suas posições críticas eram preenchidas por talentos, e apenas 30% de seus melhores gerentes estavam em postos-chave.

9) Comportamentos desalinhados. Líderes minam a eficácia de tomada de decisão e execução, muitas vezes involuntariamente. O CEO de uma grande empresa de produtos de consumo reestruturou a organização em torno de uma nova visão e missão globais. Mas muitos diretores regionais continuaram a operar da mesma forma que antes, pondo os interesses locais em primeiro lugar.

10) Colapso cultural. A organização não estabeleceu uma identidade e continua seguindo em frente. As decisões desaparecem em uma cultura disfuncional. No fim de 1990, uma empresa de tecnologia para energia e automação teve dificuldade com quase todas as decisões importantes, inclusive em propostas de grandes negócios. As muitas unidades da companhia seguiam suas próprias prioridades e disputavam entre elas. Alguns gerentes respondiam a três, quatro, até cinco chefes, e tinham de obter aprovação de todos eles nas principais decisões.

Todos esses males podem ser tratados. O remédio, na maioria das vezes, é aprimorar os processos de decisão, atribuindo funções de decisão claras e, então, criar um ambiente que dê suporte às grandes tomadas de decisão e execução.

Mesmo um colapso cultural, responde bem aos tratamentos certos. Essa mesma empresa de tecnologia para energia e automação eliminou uma camada de 
gestão e centralizou a prestação de contas de lucros e perdas. Formou uma liderança forte e coesa, alinhada em torno de objetivos bem definidos, comunicados e compreendidos. Anos depois, a companhia estava de volta ao caminho certo, com preço das ações e valor de mercado cinco vezes maior que antes.

Fonte: Bain & Company

São as decisões e não as condições que determinam o sucesso de um profissional



 Liderança

O Que é Decisão?



São as decisões e não as condições que determinam o sucesso de um profissional. A tomada de decisões pode definir a permanência ou a saída de uma empresa e representa um peso maior, portanto, é impossível crescer simplesmente acatando ordens
Quantas decisões você toma por dia, por hora ou por minuto? Você sabe tomar decisões? Qual a diferença entre decisões corretas e decisões equivocadas? Certa vez perguntaram para Walt Disney como foi que ele conseguiu realizar tanto em vida e a resposta foi simples: “a cada minuto tomo uma decisão”.

Li certa vez num 
livro que se não houver ação é porque não decidimos realmente. Existe um verdadeiro poder por trás de uma decisão e isto impulsiona o ser humano desde os tempos mais remotos. Quando se toma uma decisão, entra em ação uma avalanche de forças físicas e espirituais capazes de mover obstáculos antes inimagináveis aos mortais, segundo estudiosos como Ram Charam, Deepak Chopra, Warren Bennis e Napoleon Hill.

Todo político e executivo ambicioso almeja poder de decisão, porém, aqueles que melhor decidem nem sempre tem a oportunidade de fazê-lo ao gosto da população e dos subordinados. Tomar decisões, dominar, sentir-se respeitado, impor a ordem pela hierarquia, deter o comando, a informação e o poder, tudo isso faz parte da essência mais primitiva do ser humano.


No âmbito pessoal, 
estudos mostram que pessoas bem-sucedidas tomam decisões com frequência, e rapidamente, porque não tem dúvidas a respeito dos seus valores. Por outro lado, pessoas que fracassam geralmente tomam decisões devagar e mudam seus valores e idéias subitamente. No âmbito profissional, os líderes geralmente são forçados a tomar decisões diariamente, de hora em hora, de minuto em minuto, dependendo do ambiente em que atuam.

A diferença básica entre o pessoal e profissional é que no segundo pode-se decidir baseado em um número maior de informações e isto é fundamental para a tomada correta de decisões nas empresas. No primeiro, a maioria das pessoas acaba valendo-se da intuição, a qual, diga-se de passagem, funciona bem melhor com as mulheres. Decisão significa agir em cima da informação, o que nem sempre está ao seu alcance, portanto, é necessário desvendá-la da mesma maneira que o mestre o faz no jogo de xadrez ao antecipar uma jogada do adversário.


A melhor maneira de se aprender a tomar decisões corretas é tomá-las com freqüência. Quanto mais decisões você toma, melhores elas se tornam. Não é à toa que os executivos das grandes corporações são, em sua maioria, homens e mulheres experientes, de faixa etária acima dos quarenta, munidos de bagagem e sabedoria proporcionada pela ação do tempo.


Tenho feito algumas perguntas para mim mesmo depois de tomar uma decisão e analisar os resultados: o que há de bom em tudo isso? O que posso aprender com os erros? O que posso fazer para acertar ainda mais? Na maioria das vezes, tento não perguntar o que deu errado para não criar jurisprudência pessoal e cair em desânimo.


Tive a oportunidade de trabalhar em sete empresas diferentes ao longo de trinta anos de carreira e pude observar que muitos profissionais decidem, mas não tem compromisso com a decisão. Poucos são flexíveis na execução. Eu mesmo cometi erros grosseiros em 
cargos de liderança sendo rígido demais e cultivando menos do que deveria a arte da flexibilidade.

Nesse tempo, notei também que as decisões são tomadas, com muita freqüência, sob o calor da emoção e do rompante de um ou outro que tenta impor uma ideia e dispensa a colaboração dos membros da equipe, como se a empresa fosse apenas o seu horizonte.


Por conta disso, a maioria deles não sobreviveu ao mundo globalizado. O próprio mercado tratou de elevá-los à condição de simples mortais considerando que respeito, bom-senso e participação da equipe são determinantes na construção de uma carreira sólida.


De maneira geral, são as decisões e não as condições que determinam o sucesso de um profissional. A tomada de decisões pode definir a permanência ou a saída de uma empresa e representa um peso maior, portanto, é impossível crescer simplesmente acatando ordens ou executando tarefas. A iniciativa conta muito e o ideal é não depender de líderes apontando o tempo todo o que você deve ou não deve fazer.


Quer melhorar o seu poder de decisão? Evite o hábito da procrastinação nem empurre para os outros aquilo que é de sua inteira responsabilidade. O simples fato de você pensar no assunto muda o ambiente. Cada decisão tomada no minuto seguinte tem influência nos resultados futuros, portanto, permita-me compartilhar aquilo que considero essencial para melhorar o seu nível de decisão para o resto da sua vida:


1-Tome decisões para elevar o desempenho pessoal e profissional: o seu desempenho é medido pelo maior número de decisões coerentes tomadas; cada decisão é um passo para o crescimento ainda que não seja a melhor que você já tomou na vida;
2-Tome decisões sem medo: na posição de líder, as boas decisões que agradam a camada hierárquica superior, geralmente, provocam o descontentamento da camada hierárquica inferior, portanto, se você for transparente, mas justo, aprenderá rapidamente a conviver com isso e conquistará o respeito do grupo;
3-Tome decisões com frequência: o alcance dos resultados equivale à somatória de uma série de decisões tomadas; esse hábito condiciona o cérebro e eleva o nível de discernimento; quanto mais você decide, mais seguidores conquista e mais exemplos semeia;
4-Encare as decisões como desafios: a 
dinâmica do mundo globalizado não permite o cometimento de erros que não possam ser corrigidos rapidamente e é óbvio que você não vai acertar todas, portanto, tomar decisões exige coragem e ao mesmo tempo desprendimento; seja firme na tomada, mas flexível na execução; até mesmo o arco-íris muda de cor e de posição sob diferentes ângulos de visão;
5-Tome decisões para o seu próprio bem e da sociedade: não seja egoísta; o mundo precisa de homens e mulheres que decidem de fato e produzem resultados positivos para a humanidade, portanto, compartilhe as decisões com aqueles que dependem dela para seguir em frente.


Por fim, lembre-se, a postura no comando do leme é decisiva para o sucesso ou o fracasso na vida pessoal e profissional. Essa reflexão nos parece mais lógica sob o ponto de vista organizacional e, nesse sentido, você tem obrigação de fazer jus ao papel que lhe foi confiado. Portanto, nada melhor que o jogo aberto e o bom relacionamento em todos os níveis da organização. Tomar decisões o tempo todo e da maneira mais correta possível é o que vai projetá-lo para um futuro mais promissor. 

Fonte: Jerônimo Mendes

A tomada de decisão é tipicamente descrita como “escolher entre alternativas”

As Fases do Processo de Tomada de Decisão


A tomada de decisão é tipicamente descrita como “escolher entre alternativas”. Mas acredito que esta visão é muito simplista, pois a tomada de decisão é um processo abrangente, não apenas um simples ato de escolher entre alternativas.

A tomada de decisão é tipicamente descrita como “escolher entre alternativas”. Mas acredito que esta visão é muito simplista, pois a tomada de decisão é um processo abrangente, não apenas um simples ato de escolher entre alternativas.

O processo decisório divide-se em um conjunto de oito passos, que começa com a identificação do problema e os critérios de decisão. Depois é necessário desenvolver, analisar e selecionar uma alternativa que pode resolver o problema. Em seguida, implementar a alternativa e, por fim, fazer uma avaliação da eficácia da decisão. Essa metodologia pode ser aplicada nas decisões pessoais e profissionais, seja para definir onde passar as férias ou até mesmo optar pelo lançamento de um produto ou serviço no mercado.

Tudo começa com a existência de um problema. Deve-se fazer uma comparação entre o estado atual e algum padrão - que pode ser o desempenho anterior, decisões tomadas por outras áreas da organização ou fora dela - para fato semelhante. Em seguida, deve-se avaliar a pressão para a tomada de decisão como prazos, crises financeiras, expectativas da diretoria, etc. Depois, identificar a autoridade delegada para a decisão e outros recursos necessários para decidir.

Para identificar os critérios de decisão é preciso determinar pontos relevantes, sejam eles implícitos ou explícitos. Nesse processo também é necessário determinar os pesos desses critérios. Eles devem sofrer uma classificação de importância, ou seja, devem ser atribuídos pesos aos itens para que seja dada a eles a prioridade adequada. A su
gestão é atribuir um peso 10 para o critério mais importante e então determinar os pesos dos restantes de acordo com este padrão.

Mas como desenvolver alternativas? Essa etapa exige que o tomador de decisão somente liste as alternativas viáveis que poderiam resolver o problema, contudo, ainda não deve ser feita nenhuma avaliação das alternativas listadas. Começa, então, a análise das alternativas listadas anteriormente. Os pontos fortes e fracos de cada uma se tornam evidentes quando são comparados com os critérios e pesos estabelecidos.
 

Depois da avaliação, chega o momento de selecionar uma alternativa. Como já foram determinamos todos os fatores pertinentes da decisão, atribuídos pesos de forma apropriada e também foram identificadas alternativas viáveis, é hora de escolher a alternativa que teve a melhor nota final.

A implementação da alternativa mais viável requer um passo importante, pois é o momento de colocar a decisão em prática. Esse processo inclui transmitir a decisão a todos os afetados por ela e também buscar o comprometimento dos envolvidos nela.

O último passo é avaliar a eficácia da decisão. Para isso, é importante analisar se ela realmente solucionou o problema e se os objetivos desejados foram atingidos. Porém, caso o problema persista ou não tenha sido resolvido, deve-se examinar, cuidadosamente, se ele foi definido de forma adequada, se houve erros na avaliação das diversas alternativas ou se ela foi implementada de forma inadequada. Ou seja, se preciso for, é necessário reiniciar o processo.


Fonte: Carlos Alberto Pescada 

Aprenda a driblar situações embaraçosas que acontecem no dia a dia e podem prejudicar sua imagem

 Clima Organizacional

5 Saias Justas De Amargar No Trabalho


Aprenda a driblar situações embaraçosas que acontecem no dia a dia e podem prejudicar sua imagem
No início deste ano, após atender por cinco anos uma firma de tecnologia, o engenheiro Márcio, diretor de uma grande consultoria que pediu para não ter o sobrenome citado, passou a prestar serviços para outro cliente.

O problema: o novo cliente compete com o anterior. Márcio está numa saia justa: o freguês atual desconfia que ele permaneça leal ao antigo, que acha que ele entrega segredos ao novo. Situações como essa são mais comuns do que se imagina.

No caso de Márcio, a saída é buscar o respaldo do chefe, deixando tudo às claras, aconselha Julio Sergio Cardozo, consultor de carreira de São Paulo e ex-presidente para a América do Sul da empresa de auditoria Ernst & Young. No mundo corporativo, os conflitos de interesse são frequentes e, muitas vezes, colocam o profissional diante de dilemas éticos.

Quando bem resolvidos, a pessoa preserva sua imagem e pode até ganhar pontos com a chefia. No caso de mancada, porém, os danos podem ser grandes. O mercado aquecido expõe o profissional a situações desse tipo.

Com empresas fazendo loucuras para preencher vagas, os convites de emprego partem de fornecedores, de companhias rivais e até de vizinhos de escritório. É preciso ficar atento para não entrar numa fria. Confira a seguir uma seleção de saias justas comuns e as dicas de especialistas para driblá-las.

Mudar para o concorrente 

Mudar para uma companhia concorrente é algo comum, principalmente em época de ofertas quentes. Se você for procurado por um rival, adote uma postura ética. Não revele informações estratégicas do atual empregador. “Mesmo que o entrevistador insista, jamais ceda”, diz Daniela Ribeiro, headhunter da Robert Half, empresa de
recrutamento de executivos.

Se aceitar o convite, comunique o quanto antes a decisão à organização. “Não há nada demais em ir para o concorrente que, claro, vai valorizar seu passe pelo conhecimento naquela área”, afirma Daniela. O grande problema, ressalta, é a forma como sair sem queimar o filme.

Levar ex-clientes para a empresa atual

Publicitários, executivos de vendas e advogados muitas vezes levam clientes consigo quando trocam de trabalho. São casos em que existe uma relação de confiança pessoal em jogo. O cliente quer a pessoa, e não a empresa. Isso ocorreu com o advogado Valdo Cestari de Rizzo, de 45 anos, que há cinco montou um escritório próprio com um sócio e levou 26 advogados e 100 clientes do chefe antigo. “A coisa funcionou bem porque acertamos tudo com antecedência”, diz Valdo. 

Ter vários chefes a quem se reportar 


A 
gestão matricial, adotada pelas multinacionais e que tem ganhado força nas empresas brasileiras globalizadas, tira o sono de muita gente. Nas estruturas de comandos múltiplos, são comuns as ordens divergentes, que deixam o profissional perdido. “O melhor caminho é alinhar os interesses de todos”, ensina Jair Pianucci, diretor de RH da multinacional americana MetLife Seguros, ele mesmo subordinado a um chefe local e a outro no Chile. “Comunique suas prioridades e sugira o direcionamento que deve ser tomado”, diz.

Aceitar proposta de emprego de um fornecedor 

Esse movimento pode colocar em risco a relação entre as duas empresas e manchar a reputação do profissional. Recentemente, um CEO aceitou um convite do principal fornecedor da companhia. Ao pedir demissão, o conselho pressionou o fornecedor, que recuou. “As organizações estão fazendo de tudo para reter executivos”, diz Rafael Souto, sócio da Produtive, firma de recolocação de profissionais, que acompanhou o caso. “O presidente está no cargo, mas ninguém esquecerá o episódio”, diz.

Trabalhar com o cônjuge

Pesquisa realizada pelo professor Ailton Amélio, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, revela que 37% dos relacionamentos se iniciam no escritório. Isso é uma brecha para problemas éticos, como suspeitas de beneficiamento, por exemplo. “Se possível, um dos dois deve mudar de área para evitar suspeitas”, diz Daniela, da Robert Half. Há também situações em que os cônjuges trabalham em empresas concorrentes. Nesses casos, assuma a relação. “Se a organização descobre, pode até demiti-lo”, diz o consultor Julio Sergio. 

Fonte: Andrea Giardino, da Você S/A

OTIMIZAÇÃO DO TEMPO

OTIMIZAÇÃO DO TEMPO

Author: minuto
Muitos profissionais reclamam que não é possível dar conta do volume de trabalho, afirmam que o tempo não é suficiente, que estão sobrecarregados e com prazos de entrega estourados. Será mesmo o volume de trabalho o grande vilão?
Observando o cotidiano dos profissionais, como eles se organizam para a realização das demandas, podemos dizer que o maior vilão dessa história é a própria dispersão, consequente da falta de planejamento e definição de prioridades.

Para passar longe desse “labirinto”, o melhor é fazer uma relação com todas as nossas demandas e prazos de entrega, definindo o que é prioridade. Depois, é só segui-la fielmente. Assim, exorcizando o fantasma da dispersão, o profissional não se sobrecarrega, e todos ganham em produtividade e prazo.

Hoje em dia o mercado vem exigindo cada vez mais conhecimento e prática dos profissionais

 Organização pessoal para o bem da carreira



Hoje em dia o mercado vem exigindo cada vez mais conhecimento e prática dos profissionais, no entanto, alguns detalhes podem fazer diferença na hora de conseguir uma oportunidade ou, até mesmo, de crescer dentro da organização.


A organização em uma rotina totalmente corrida e com agendas de reuniões intermináveis faz destacar na carreira aquele que está sempre atento e preparado.
Pessoas organizadas são, geralmente, mais focadas em seus objetivos e possuem uma determinação por resultados diferenciados. “Desta forma, a organização pessoal permite transferir para o profissional esta postura de organização, pois não é possível separar o pessoal do profissional. É uma tendência de comportamento e de gerir a vida, projetos e metas”, explica Ramy Arany, diretora doInstituto KVT e terapeuta comportamental.

Ainda para Renata Cristina Rocha, professora do curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte, a organização interfere positivamente na carreira, pois o líder pode promover o profissional com esta qualidade.

“Uma pessoa desorganizada torna-se improdutiva em certo estágio, pois faltará competência técnica para liderar atividades e se distrai facilmente. Outro detalhe são as pilhas de papéis na mesa e a bagunça na caixa de e-mail”, conta Renata.

Um conselho de Ramy para mudar esta característica que atrapalha os profissionais é ter disciplina para começar e fazer as coisas até o fim. Além de manter o foco, deve buscar criar uma harmonia interna e externa que permita ter espaço para trabalhar, aprender a escolher os focos por prioridade (ver a relação das importâncias), entre outras. “Muitas vezes é necessário recorrer a ajuda terapêutica (dimensão pessoal) e de um bom direcionamento profissional (coaching)”, aconselha Ramy.

Como se organizar?

Abaixo as especialistas deram dicas sobre como organizar a vida:

1- Ter a visão geral do todo da vida pessoal onde o profissional é uma parte essencial (família, saúde, financeiro, profissional, filhos, relacionamento, social, etc.);
2- Saber claramente os objetivos pessoais e profissionais (saber o que se quer, onde se está e para onde se quer ir);
3- Buscar otimizar o tempo de acordo com a necessidade de cada parte;
4- Sustentar o foco das prioridades sem deixar de sustentar o todo;
5- Desenvolver a disciplina para que haja a continuidade (desfragmentação).
"O que VOCÊ FAZ                      
       TRANSFORMA
                   o mundo?"