terça-feira, 30 de abril de 2013

O QUE SÃO ÂNCORAS DE CARREIRA


O QUE SÃO ÂNCORAS DE CARREIRA

O que te faz levantar todos os dias e ir para o trabalho? Com certeza, consciente ou inconscientemente, a resposta reside em suas motivações internas e externas, definidas no ambiente corporativo como: âncoras de carreira.


Mas o que são âncoras de carreira?

Segundo Edgar Schein, especialista em desenvolvimento organizacional e ex-professor de Gestão da Sloan School Of Management- MIT, e criador desta definição, as âncoras demonstram realmente quais são as motivações dos profissionais.
A relação de trabalho é uma via de mão dupla. Isso quer dizer que tanto as expectativas das empresas como a de seus stakeholders devem ser plena e mutuamente atendidas para que seus resultados sejam alcançados.
Neste sentido, os gestores de pessoas e líderes devem conhecer quais são as motivações profissionais de cada de seus colaboradores, para compreender como cada um entende e trata sua relação de trabalho com a organização.
De acordo com a teoria de Schein, as Âncoras de Carreira são baseadas nos seguintes elementos:
1 – Desafio Puro
2 – Estilo de vida
3 – Dedicação a uma causa
4 – Segurança e Estabilidade
5 – Criatividade Empresarial
6 – Autonomia e Independência
7 – Competência Técnica e Funcional
8 – Competência Administrativa Geral

O Alinhamento entre Âncoras e Empresas



Para que os profissionais possam produzir com efetividade e motivação e os resultados sejam alcançados plenamente é preciso alinhar suas âncoras de carreira ao que a empresa lhe oferece em termos de profissão, ascensão, missão de vida e remuneração também. Mas o que isso representa?
Imagine, por exemplo, que você em sua empresa você tenha um colaborador que tem como âncora de carreira: Criatividade, mas que seu talento é reprimido e que é obrigado a fazer tudo sempre do mesmo modo, sem a possibilidade de inovar. Com certeza, este profissional não produzirá com a mesma efetividade que faria se tivesse liberdade e subsídios para fazer diferente e ousar.
Outro caso, se o colaborador busca no trabalho o alinhamento com sua missão de vida, que inclui, por exemplo, contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais humana e a organização em que atua não se interessa por este valor, consequentemente seu trabalho não corresponderá as suas expectativas nem as da empresa e haverá um desalinhamento.


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Liderar: a arte de unir razão e sensibilidade


Liderar: a arte de unir razão e sensibilidade



 “Penso, logo existo”. Esta é uma das frases mais famosas do mundo, cunhada pelo filósofo francês René Descartes, e que gerou um grande legado para a humanidade. Desde então, o ato de pensar passou a ser entendido como uma atividade que distingue homens e animais, atribuindo ao primeiro o prestígio da razão e denegrindo comportamentos emocionais, típicos em seres irracionais e carentes de raciocínio cognitivo.
Mas será que a ideia defendida por ele estava correta? E no mundo dos negócios? Será que o racional deve prevalecer sobre o intuitivo e a imaginação?
Descartes acreditava que o bom senso, ou o pensar de forma lógica, seria um atributo presente em todos os humanos. Entretanto, com o passar dos anos e com o avanço da neurociência, esse conceito se tornou obsoleto e uma nova forma de entender as atitudes se estabeleceu.
Em sua primeira obra, denominada “O Erro de Descartes”, ainda em 1994, o conceituado neurocientista e neurocirurgião português Antonio Damasio trouxe à tona a ideia que, hoje, é tida como correta por muitos estudiosos: antes de qualquer outra coisa, somos seres emocionais que desenvolveram uma capacidade cognitiva sofisticada. O que não muda, no entanto, o fato de a cognição só emergir após a emoção, ocorrer de forma inconsciente e gerar um sentimento – este sim consciente e direcionado à razão.
O fato de a pessoa atravessar por diversos sentimentos inconscientes e, somente depois, raciocinar, deve ser levado em conta também no universo corporativo. Ao respeitar sentimentos, um líder passa a ser tratado e a tratar os subordinados como sujeitos, e não como meros objetos. Ao valorizar demasiadamente o racional e as técnicas aprendidas nos livros, ele passa a agir de acordo com o “Penso, logo existo” cartesiano, sem valorizar a subjetividade presente em cada um. Sendo assim, o lema a ser seguido por empresas e seus líderes é o “Sinto, logo penso”, defendido por Henry Mintzberg e Baruch Spinoza, além do próprio Damasio.
Muitas vezes, pressionadas pela necessidade de colher resultados tangíveis, bater metas e gerar lucros, as companhias deixam de estimular a criatividade e a inovação, frutos, antes de qualquer coisa, do feeling de cada um. Quanto mais se expande a busca por ideias novas e temáticas distintas, mais repertório é obtido para elaborar respostas inteligentes aos desafios impostos.
Fica claro que o famoso “pensar fora da caixa” não pode ser atingido por quem se limita a resolver problemas técnicos e tarefas do dia a dia. A tão almejada criatividade está e sempre estará ligada à intuição e aos sentimentos na solução de problemas. Afinal, são os indivíduos que constroem as empresas e o mundo.
Fonte: Moisés Fly Sznifer*
(*) É professor dos programas de mestrado e doutorado da FGV e professor da UC Berkeley, nos Estados Unidos.

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Um paralelo entre o livro A Arte da Guerra e a Gestão de Projetos


Lições de Sun Tzu e Miyamoto Musashi na Gestão Projetos – Parte 1


Um paralelo entre o livro A Arte da Guerra e a Gestão de Projetos

Para os meus colegas da área de Projetos, indico um ótimo texto, que traça um paralelo entre a Gestão de Riscos e as táticas militares do livro A Arte da Guerra!
 Fonte: PMO Academy

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Excelência



"A covardia coloca a questão: É seguro? O comodismo coloca a questão: É popular? A etiqueta coloca a questão: É elegante? Mas a consciência coloca a questão: É correto? E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta."

Martin Luther King.


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6 coisas que você deve evitar para não perder uma oportunidade de emprego


6 coisas que você deve evitar para não perder uma oportunidade de emprego

Está procurando um emprego? Veja algumas coisas que você está fazendo e que podem estar acabando com as suas chances de conseguir um trabalho

Em uma entrevista você nunca deve fazer mal de sua antiga empresa

Conseguir um emprego pode ser quase uma missão impossível. As vagas surgem e desaparecem quase instantaneamente. Mas, se você deseja ser um profissional atento as novas oportunidades e se capacitar para conseguir a sua tão sonhada vaga, confira algumas dicas que podem ajudá-lo a realizar essa busca e preparação da melhor maneira possível:

1. Você é muito exigente
Na busca por um emprego, você não pode se limitar a somente uma empresa. A ideia é expandir ao máximo as suas opções de vaga e mercado de trabalho. Não se prenda a somente salário e posição, a dica é ir além do que a vaga está oferecendo. Procure identificar, por exemplo, se você tem possibilidade de crescimento ou até plano de carreira, isso também é importante na hora de analisar uma oportunidade.

2. Você só procura quando está desesperado
Você deve manter sempre as portas abertas. Não fique procurando por uma nova oportunidade somente quando você está desesperado. Nessa situação, você não vai conseguir analisar as oportunidades com calma. A ideia é manter o seu perfil do LinkedIn atualizado, para que as grandes chances nunca desaparecem.

3. Seu currículo é muito grande
Não há necessidade de incluir todos os trabalhos que você já realizou. Se você é novo no mercado de trabalho, o ideal é incluir o máximo que você puder. Mas, se você já está no mercado de trabalho há algum tempo, o foco deve ser em suas grandes realizações e projetos. Em outras palavras, eventos relevantes e que estejam de acordo com as descrições da vaga.

4. Você tem um péssimo perfil online
Facebook, Twitter e LinkedIn são ótimas maneiras de encontrar um emprego, se você souber utilizá-las. Porém, uma rede social cheia de postagens bobas e sem finalidade podem não ter o efeito desejado. Se a sua intenção é conseguir um emprego, você deve deixar as suas redes sociais atraentes para os recrutadores.

5. Você fala mal de sua antiga empresa
Em uma entrevista você nunca deve fazer mal de sua antiga empresa. Você nunca sabe as intenções dos recrutadores com essa pergunta. Por isso, a melhor opção é dizer apenas que você não está satisfeito com sua atual ocupação e que deseja se desenvolver mais como profissional.

6. Você é egocêntrico
Na procura de um emprego, você começa a sentir pena de si mesmo. Lembre-se que a entrevista não é sobre você, mas sobre as suas experiências profissionais. A empresa quer encontrar a pessoa que melhor se ajuste para um determinado papel ou cargo. Se você conseguir provar que você é a pessoa certa para esta oportunidade, você vai conseguir o emprego.

 Fonte: Universia Brasil



segunda-feira, 29 de abril de 2013

Você Trabalha com Equipe?

Desenvolvimento e Trabalho em equipe pode ser a resposta para o crescimento e o aumento da produtividade de sua empresa. Como criar uma equipe? Como guiar um desenvolvimento de uma equipe? Como usar os potenciais de sua empresa da melhor maneira? Uma boa leitura e uma semana de integração.


Você Sabe Trabalhar Em Equipe?


Dificuldades podem comprometer carreira. Trabalhar em equipe é exigência comum no mercado de trabalho, mas nem todos os profissionais tem essa habilidade.
Com as áreas das empresas cada vez mais integradas, ter a habilidade de trabalhar em equipe é pré-requisito para se dar bem na carreira. Aliar os conhecimentos do seu departamento com as necessidades de outros exige uma habilidade de conciliar pontos de vista que só quem sabe trabalhar em equipe consegue fazer. E quem não consegue lidar com essa realidade, pode não se dar bem.

“As habilidades 
comportamentais é o que mais difere os profissionais que tecnicamente são muito parecidos”, afirma a coordenadora de treinamento e desenvolvimento da Personal Service, Bianca Lemos. “Saber compartilhar, trocar informações, criar interfaces e alianças faz com que os objetivos sejam alcançados com maior facilidade”.

Para a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Vanessa Mello Roggeri, quem não consegue trabalhar em grupo pode perder oportunidades. “Porque ele não consegue se colocar nos projetos e não sabe fazer o marketing pessoal”.

Ela explica que a lógica é que o profissional que não trabalha bem em grupo, não consegue se expor e impede o próprio 
desenvolvimento profissional. Embora não pareça, o problema é grave. Mas pode ser resolvido. “O profissional deve fazer uma autoavaliação para tentar perceber como ele trabalha em equipe, como ele se sente quando é colocado nessa situação”.

Não são raros os casos em que os profissionais pensam que sabem lidar com trabalhos em grupo e só descobrem o contrário quando a dificuldade se torna um problema.

Os sinais

E como saber se é o profissional sabe lidar ou não com trabalhos em grupo? Para as especialistas consultadas, existem casos em que apenas terceiros conseguem identificar o problema. Mas é possível que o próprio profissional consiga identificar a questão, basta ficar atento aos sinais.

Se no decorrer do trabalho ocorrerem conflitos, avalie se eles não foram gerados por você. Perceba se você ouve com facilidade as ideias dos outros integrantes da equipe e se aceita com facilidade as críticas dos demais.

Para Bianca, profissionais com dificuldades de trabalhar em equipe costumam ser mais individualistas e são mais inseguros que o normal. “São pessoas mais centralizadoras e perfeccionistas, que não confiam nos colegas de trabalho”, diz a especialista.

Vanessa ressalta que ainda faz parte do 
perfil desses profissionais que são mais introvertidos. “Nesse caso, não é que ele trabalhe mal em equipe, é que ele acaba não opinando ou não participando de projetos mais efetivamente por medo de errar ou por insegurança”, afirma.

Desenvolva a habilidade

Quem sabe trabalhar em equipe tem mais facilidade de lidar com pessoas, desenvolve de modo mais efetivo a criatividade, pela facilidade de trocar ideias com outras pessoas. “Para tentar ser mais participativo e sanar a dificuldade de trabalhar em equipe, os profissionais precisam passar pela autoavaliação”, ressalta Vanessa. “Somente ela permitirá que ele se conheça”.

A partir daí, aconselha a consultora, o 
comportamento só vai mudar se o profissional quiser. “Vai ter de partir dele querer participar mais, interagir mais”, afirma. Para ela, o profissional precisa perder o medo de opinar, tentar ouvir os colegas e enxergar o lado positivo de possíveis críticas.
Fonte: Bianca Lemos

A Liderança E O Trabalho Em Equipe

A Liderança E O Trabalho Em Equipe




Nunca se falou tanto sobre a importância do trabalho em equipe como agora. A procura por indivíduos que tenham habilidade para trabalhar em conjunto é cada vez maior, sendo apontada como uma competência essencial.
Equipe não é somente o conjunto de pessoas que atuam juntas num determinado projeto, cada qual na sua função. O significado é mais profundo: a ideia é que cada integrante saiba qual é a sua parte no grupo, mas que leve em consideração o todo, valorizando o processo inteiro e colaborando com ideias e sugestões. E o resultado da meta estabelecida, seja num projeto empresarial, num grupo voluntário ou numa sala de aula, não é mérito somente do líder. É mérito de todos!
Faz parte do ser humano o sentimento de pertencer, integrar algo maior que ele próprio e assumir um ideal comum. Portanto, cada integrante de uma equipe precisa ter consciência de que seu trabalho é importante para seu grupo e se sentir valioso para ele.
Trata-se de uma sensação de comunidade em que todos se conhecem, se encaixam, se sentem seguros e amadurecem. Manter uma equipe coesa, no entanto, não é tarefa das mais fáceis. Afinal, trata-se de lidar com seres humanos e saber conciliar suas diferenças.
Tomemos como exemplo o corpo humano. É uma perfeita equipe! Cada órgão tem o seu funcionamento, mas se um deles apresenta algum problema, todo o organismo se estrutura para funcionar da melhor forma possível, tentando minimizar a situação e se esforçando para encontrar um caminho para solucioná-la.
Equipe é isso. Ela tem um líder natural, mas também tem de ter tripulantes e não passageiros. Os passageiros apenas ficam encostados à janela do avião, esperando a aterrissagem. Já os tripulantes colaboram para o sucesso da aterrissagem, porque cada um tem a sua função também. E todas elas são peças fundamentais para que esse avião possa decolar e aterrissar.
O dia-a-dia nos toma tanto tempo que corremos o risco de deixar passar chances únicas em nossas vidas. Temos de ser e não esperar ser, ou seja, as pessoas têm de estar dispostas, principalmente para discutir diferentes assuntos. Além disso, é necessário que cada um tenha também flexibilidade, capacidade de tratar as informações racionalmente e emocionalmente.
Emocionalmente porque todos nós teremos de aprender, daqui para frente, a liderar e sermos liderados por dois princípios: o masculino (como sempre foi) e o feminino, que vem se destacando nas relações interpessoais, principalmente, no trabalho em equipe e na importância da intuição também nos negócios.
Isso habilita a pessoa a aceitar críticas honestas e opiniões conflitantes, ou seja, dá mais jogo de cintura e flexibilidade para receber e dar feedback.
Equipes que encorajam esse tipo de prática vão aproveitar ao máximo as habilidades individuais de seus membros. E se quisermos que as nossas equipes sejam melhores e cumpram os seus objetivos, cada integrante deve se preparar para ser, individualmente, o melhor.
Mas, há um fator extremamente importante também e que poucos discutem. Como é a vida de um líder diante disso? O líder, o chefe, o supervisor, enfim, aquele que estiver no comando do negócio ou da ação, geralmente não é visto como alguém que também tem fraquezas, medos, incertezas e que tem em suas mãos o destino de cada membro da equipe e dos negócios. Muitas vezes ele é visto como o tirano, como o que tem problemas em casa, o que não sabe se relacionar com o resto do mundo, o intransigente, o mal-amado, o egoísta, o marionete da empresa.
No fundo, ele é como qualquer ser humano, e ainda tem seu pescoço à disposição da empresa, caso a equipe não consiga atingir suas metas. Viver sob este tipo de pressão, diariamente, não é nada fácil, e se ainda tem de motivar, controlar e solucionar até problemas de relacionamento dentro de uma equipe, imagine como é o
comportamento dessa pessoa.
Você que é líder, veja um pouco mais sobre o que é ser líder e perceba as oportunidades, pois como diria Napoleão Bonaparte: “A capacidade pouco vale sem a oportunidade!”
?Mantenha-se sempre receptivo à mudança. Tratá-la como sua inimiga o fará fracassar;
?Mantenha seus colaboradores envolvidos com as mudanças, tanto quanto você estiver. Elas podem ser vencidas com muito trabalho e inteligência, desde que todos estejam juntos;
?Encare sua realidade, seus desafios e problemas. Só assim é possível virar o jogo;
?Gerencie menos. Assim você delega tarefas, instaura a confiança e o respeito ao trabalho dos outros e terá tempo para se dedicar aos assuntos mais importantes.
?O bom humor e a educação são fundamentais para qualquer ambiente organizacional. Isso proporciona um ambiente leve, produtivo e criativo;
?Estimule a criatividade e abra caminho para receber ideias, sugestões e críticas. Isso é crucial para o futuro dos negócios;
?Faça elogios, reconheça o bom desempenho dos membros de sua equipe. Assim a equipe se tornará mais motivada, unida e comprometida com os desafios e resultados.
?Não tema contrariar o senso comum. Decisões ousadas, que sejam baseadas na realidade da empresa, mercado ou negócios, são o caminho para o sucesso.
?Trate bem as pessoas e dê oportunidade para que sejam ouvidas e se sintam dignas e pertencentes à empresa. Dessa maneira você multiplicará líderes!
?Um líder deve ser humilde. Só assim ele terá chances de ser um bom líder.


Fonte:*Leila Navarro


A Importância De Saber Escutar

A Importância De Saber Escutar

 


Perdemos a oportunidade de criar relacionamentos significativos com nossos clientes, amigos e familiares quando não sabemos escutar.
Quantas vezes dificultamos nosso trabalho com nossos clientes ou perdemos a oportunidade de manter relacionamentos significativos com colegas, amigos e familiares por não saber escutá-los?

O escutar é fundamental para construirmos boas relações. 
Na realidade, a palavra escutar e ouvir tem o mesmo significado, pois são sinônimos, mas, no seu processo de inter-relacionar seu uso acaba sendo bem diferente. 
Para alguns especialistas, existe uma clara diferença entre estar ouvindo e estar escutando outra pessoa. O ouvir é como estar naturalmente usando um órgão biológico do seu corpo, que não exige da sua parte nenhum esforço de raciocínio. É como estar sentado, assistindo a TV e, ao mesmo tempo captando os sons externos do ambiente. 

No caso de escutar não é bem sim - exige de você uma atenção e ação diferente. 
Quando você, de fato, está escutando uma pessoa falar, certamente está utilizando grande parte dos seus canais sensoriais. Usar os canais sensoriais no diálogo significa estar totalmente presente, pois está visualizando a expressão do rosto da pessoa, ouvindo o tom da voz e, muitas vezes, colhendo a percepção do que realmente está por detrás de uma simples pergunta. Estamos escutando o nãoverbal!

Um dado interessante apontou a pesquisa realizada recentemente por Larry Barker - segundo seus 
estudos, de maneira geral, usamos apenas 25% da nossa capacidade de audição, e depois de dois meses, é bem possível que guardemos apenas os mesmos 25%, caso a comunicação tenha sido de muito boa qualidade. 

De fato, o não saber escutar também causa muitos problemas para as pessoas, seja dentro das empresas, no contato com clientes, na atenção com os colegas de trabalho ou, ainda quando estamos no nosso circulo social.

Veja o atendimento da empresa, por exemplo - um agente operador pode acabar gerando conflitos desnecessários com um cliente ou não conseguir atende-lo de imediato, simplesmente por não saber ou não estar preparado para escutá-lo. Por vezes acontece de o agente interromper o cliente, despejando informações, antecipando respostas e esquecendo-se de apenas escutar o outro lado. O que o cliente realmente quer e precisa de você?

Ou seja, no atendimento é importante escutar com atenção ao que o cliente está dizendo, antes de dar uma resposta qualquer. Não se antecipe. Apenas escute! 
De forma idêntica, um colega de trabalho se aproxima para resolver um problema e nem bem termina de se expressar e já estamos dando opiniões e sugestões. Isso acontece porque não nos preparamos para ouvi-lo, aliás, em muitas vezes, nem sequer estamos interessados no que ele tem a dizer. Então, respondemos o “achamos” sem apreciar de fato o que foi dito. 

O pior, é que agimos assim igualmente nos outros relacionamentos. Quantas e quantas vezes casais, filhos e pais acabam discutindo por interpretar erroneamente o que o outro está dizendo. 
E quando isso acontece é porque estamos apenas ouvindo. 

Escutar é diferente! 

Precisamos nos preparar para escutar o que a outra pessoa está nos falando. Em minha opinião, isso significa nos colocarmos numa postura predisposta a receber a mensagem do outro, decodificar, compreender, analisar e responder adequadamente conforme a situação exige.
Do mesmo modo, será importante mantermos uma escuta ativa. Segundo Reynaldo Polito, um dos maiores comunicadores e de exponencial conhecimento nessa área, quando escutamos ativamente estamos transmitindo diversas coisas à pessoa que fala, incluindo: interesse, respeito e sendo que demonstramos que somos a pessoa certa com quem ela pode falar.

Quando estamos escutando: 
• Não estamos sendo precipitados.
• Ouvimos com todos os nossos canais sensoriais (visão, audição, sinestésica).
• Estamos atentando ao nãoverbal.
• Estamos totalmente presente.
• Podemos dar feedbacks adequados a outra pessoa.
• Demonstramos com essa atitude de escutar que a outra pessoa é importante para nós.
• Demonstramos que ela está falando com a pessoa certa.
• Estamos fazendo com que a outra pessoa se sinta importante. 

Em resumo, para que você possa criar relacionamentos mais significativos no seu trabalho e na sua vida pessoal, saiba escutar as pessoas de verdade. Você só tem a ganhar com isso.

Fonte: Vera Lucia Silva 
 

domingo, 28 de abril de 2013


Quando ligar o motor da inovação?


Quando ligar o motor da inovação?

Fonte: Marco Santoro, diretor e sócio-fundador da Escola de Inovação em Serviço

Livro ensina a lidar com gente difícil no trabalho


Livro ensina a lidar com gente difícil no trabalho


Valentões, bisbilhoteiros, maníacos por detalhes ou reclamações. Toda empresa tem exemplos de funcionários com os quais a convivência é bastante difícil.

http://classificados.folha.uol.com.br/empregos/2013/04/1265863-livro-ensina-a-lidar-com-gente-dificil-no-trabalho.shtml?goback=%2Egde_3829744_member_235946202

FONTE: FOLHA DE S.PAULO


A Lei do Sucesso


sexta-feira, 26 de abril de 2013

A Lei do Sucesso


No topo antes dos 40


No topo antes dos 40


Chegar cedo ao topo da pirâmide profissional exige não apenas muito trabalho e boa dose de sorte. Traçar um plano sólido que pressupõe algumas escolhas e outras tantas renúncias também integra o cotidiano de quem tem pressa. O CanalRh conversou com três profissionais que, antes dos 40 anos, conquistaram prestígio e reconhecimento em um cenário que ainda valoriza a quilometragem rodada e alguns cabelos brancos.

O preço do sucesso

“Quando criança, lembro do meu pai falar que no Brasil só havia duas profissões de futuro: engenharia e medicina. Como nunca quis ser médica, fui ser engenheira.” Foi com essa formação que, aos 22 anos, ainda universitária, a carioca Adriana Lima iniciou sua carreira como estagiária na IBM, onde, após um ano, foi promovida a analista de marketing. “Sempre quis fazer parte do mundo corporativo e, como a engenharia possui esse viés da administração, fui alocada em marketing e me apaixonei”, confessa.

Após cinco anos, Adriana foi para a antiga Intelig, posteriormente adquirida pela TIM, ocupando um posto no mesmo setor. Passados sete anos, foi promovida à diretora de vendas. Sua proatividade e facilidade na gestão de pessoas chamaram atenção de um antigo parceiro de trabalho, que a convidou para atuar na Telmart Integração, que faz a convergência das áreas de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.  Desde outubro de 2010, ela é a número um na hierarquia e responde pela diretoria executiva da organização.

Aos 39 anos, Adriana se orgulha ao anunciar que a companhia dobrou de tamanho em dois anos. “Quando assumi a direção, o faturamento médio era de R$ 20 milhões e tínhamos 40 funcionários. Hoje, faturamos R$ 50 milhões e temos 120 funcionários”, afirma. O sucesso a satisfaz, mas ela não esconde os perrengues enfrentados por causa da mudança radical na carreira. “Assumir uma corporação e fazê-la crescer de forma veloz e planejada foi – e continua sendo – um grande desafio.” Para chegar lá, a receita envolveu foco e estudos. “Gosto de desenvolver pessoas e procuro me cercar de especialistas na área técnica. Além disso, ingressei em um programa da FGV de formação de presidentes”, revela.

Para conseguir ascensão rápida, Adriana precisou fazer algumas escolhas difíceis. “Não são todos os homens que sabem lidar com o sucesso das mulheres e com todas as consequências disso. Por isso, no meio desse crescimento profissional, divorciei-me”, revela.

Mas a situação não a incomoda. Mãe, quando ainda ocupava uma posição júnior no mercado, acredita que tudo tem seu preço. “Tento seguir o conselho de um antigo diretor: ‘Quando se faz uma escolha, é melhor não olhar para o que se deixou para trás’”, comenta.

Movido a mudanças

A história de Juliano Menegazzo, de 34 anos, se assemelha com a de Adriana. Vice-presidente global de Lançamentos da Siemens Enterprise Communications, iniciou sua carreira na empresa aos 21, como estagiário, em Curitiba. Contratado menos de um ano depois, obteve um crescimento vertiginoso, incluindo a transferência para São Paulo anos depois, onde exerceu tarefas de abrangência nacional e, posteriormente, de alcance em toda a América Latina, no comando da vice-presidência de Marketing e Pré-vendas. Há um ano ocupa a gestão do time global para lançamentos de produtos e serviços e, hoje, vive nos Estados Unidos. “Tive muitas oportunidades, com grande possibilidade de aprendizado”, destaca.

Pós-graduado em Marketing, engenheiro eletricista com ênfase em Telecomunicações e técnico em Eletrônica, o executivo, que, ao prestar vestibular, estava na dúvida entre engenharia ou educação física, é grato pelas oportunidades que teve, mas afirma não planejar a carreira. “Tenho plano de cursar um MBA ou algo semelhante, mas não tenho nenhum projeto muito estruturado”, garante, acrescentando que é feliz no que faz hoje e que não tem grandes preocupações com o amanhã.

A leveza com a qual Menegazzo encara a vida, todavia, não esconde os percalços superados ao longo do caminho. Na sua primeira mudança para São Paulo, sua então esposa permaneceu em Curitiba. A situação afetou o primeiro casamento do executivo, que hoje vive seu segundo matrimônio.

Quando coloca tudo na balança, Menegazzo acredita, porém, que todas as decisões tomadas foram acertadas. “Normalmente, o cenário é bastante simples: aceitar a mudança ou não. Como gosto muito de mudar, fica tudo mais simples”, afirma.

Passo a passo veloz

Formado em administração de empresas, Eduardo Seidenthal construiu uma carreira executiva sólida e avalia como importantes cada uma das etapas que enfrentou na formação do profissional e da pessoa que é hoje.

Aos 21, Seidenthal iniciou a carreira como estagiário da Unilever. Um ano e meio depois, ingressou no programa de trainee da Philip Morris, de onde saiu para ocupar a gerência de produto da Whirlpool. Após alguns meses na companhia e ainda sem saber muito bem o que queria para a carreira, decidiu cursar MBA em Empreendedorismo nos Estados Unidos. Voltou ao Brasil em 2003 e foi contratado como gerente pela Johnson & Johnson, chegando em 2007, aos 31 anos, a diretor de Marketing para a América Latina. “Sempre tive o desejo de crescer, ganhar mais responsabilidade e desafios. Acredito que esse tenha sido o principal fator para meu crescimento como executivo.”

Apesar do sucesso, o executivo percebeu que aquele não seria seu futuro. “Sabia o que não queria, mas não tinha a mínima ideia do que desejava”, recorda-se. Passou a investir tempo, dinheiro e energia para descobrir o que, de fato, fazia seus olhos brilharem. Foi aí que conheceu Oscar Motomura, presidente da Amana Key, que o convidou para trabalhar com ele.

Seidenthal abandonou a carreira na J&J e foi ganhar menos. “Algo dentro de mim dizia que esse era o meu caminho”, revela. Nesse tempo nasceu a ideia de fundar a Ubuntu, uma rede colaborativa voltada ao desenvolvimento do empreendedorismo individual, com processos de reflexão focados em indivíduos, equipes e organizações.

Atualmente, Seidenthal encara sua carreira como uma estrada na qual cada passo e cada trabalho foram fundamentais para que chegasse aonde está. “Não existe maneira melhor de descobrir seu propósito a não ser trabalhando muito e refletindo sobre suas ações, procurando ser consistente com seus valores, com suas paixões e com seus talentos. Esta tem sido uma jornada fascinante”, assegura.

Fonte: Lucas Toyama e Ana Paula Martins



Número de empregados que 'demitem o patrão' dobra em 4 anos


Número de empregados que 'demitem o patrão' dobra em 4 anos


"Você está demitido!" Quantos trabalhadores já não escutaram essa frase e pensaram em dizer o mesmo para o seu empregador?
A lei trabalhista brasileira permite que o trabalhador "demita" o patrão em alguns casos: quando ele não cumprir o contrato de trabalho, deixar de pagar salário, atrasar constantemente o recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou até deixar de registrar o funcionário em carteira.
É a chamada rescisão indireta, prevista no artigo 483 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O funcionário pede para rescindir seu contrato de trabalho sem perder o direito a verbas rescisórias.
No pedido de demissão "normal", sem justa causa, o trabalhador não tem direito a receber, por exemplo, FGTS nem seguro-desemprego.
Se comprovada falta grave da empresa, como ser ameaçado, agredido fisicamente ou exposto a situações em que fica caracterizado o assédio moral, o empregado também pode pedir a "demissão" indireta do patrão.
Em casos de assédio moral --conjunto de condutas abusivas, frequentes e intencionais que atingem a dignidade da pessoa e a humilham--, além da rescisão indireta, é comum o pagamento de indenizações por dano moral.
O aumento de pedidos de rescisão indireta chama a atenção de juízes, advogados e especialistas em mercado de trabalho. Levantamento do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região (Grande SP e Baixada Santista) mostra que o número de ações de trabalhadores abertas para pedir a "demissão" do empregador praticamente dobrou nos últimos quatro anos: de 19.888 em 2009 para 38.189 no acumulado de janeiro a novembro de 2012.
"É um estranho indicador de descumprimento da legislação", diz o advogado trabalhista Luis Carlos Moro.
Os pedidos de rescisão indireta no ano passado, no acumulado de janeiro a novembro, representaram 11% do total dos processos (349.198 ações) que ingressaram no TRT no período.
MERCADO AQUECIDO
Um dos motivos que podem ter contribuído para o aumento no pedido de rescisões indiretas é o aquecimento do mercado de trabalho.
"Como estamos próximos do pleno emprego, o trabalhador tem tolerância menor com o desrespeito ao seu contrato de trabalho", diz o juiz Paulo Jakutis, do TRT-SP. "Se o empregado trabalha em um ambiente de alto ruído e não recebe protetor auricular, se está em ambiente que o coloca em situação psicológica estressante ou se é tratado de forma rude, não está mais disposto a 'engolir sapos'."
Com o desemprego em queda e a maior disputa pelo trabalhador, a empresa que não cumpre o contrato, atrasa salários ou pressiona o funcionário a cumprir metas impossíveis é questionada.
"A rescisão indireta é, nesse caso, uma forma de o trabalhador receber os benefícios como se fosse demitido sem justa causa", diz o advogado trabalhista Aparecido Inácio Ferrari de Medeiros.
DE OLHO NOS DIREITOS
O vigilante Paulo Eduardo Souza, 37, é um dos incluídos nessa estatística.
Para conseguir seus direitos trabalhistas, pediu a dispensa indireta do patrão, uma empresa terceirizada de segurança de condomínios residenciais e de hospitais.
Souza reclama de "perseguição" pela empresa de segurança, que o transferiu sucessivamente de local de trabalho, aumentando o tempo gasto no deslocamento desde sua casa, com o objetivo de forçá-lo a pedir demissão.
Ele afirma ainda que a empresa de segurança o obrigava a cumprir uma escala inviável de trabalho, com plantão noturno até meia-noite seguido, no outro dia, de jornada matutina a partir das 7h.
O trabalhador também afirma que não recebia os benefícios acertados no contrato. "Tudo começou quando apartei a briga entre dois condôminos. Um deles achou que tomei parte do outro e reclamou para a empresa."
O caso está na Justiça de São Paulo. A empresa em que trabalhava informa que Souza simplesmente abandonou o trabalho no final de novembro, o que dá motivo para demissão por justa causa.

GESTÃO DE CONHECIMENTO – VALIOSO RECURSO PARA SUA EMPRESA

GESTÃO DE CONHECIMENTO – VALIOSO RECURSO PARA SUA EMPRESA


Com a evolução da cultura empresarial percebe-se que cada vez mais é investido em gestão do conhecimento. Ao longo do tempo, as empresas perceberam que não eram apenas as máquinas de ultima geração e o investimento em tecnologia que estavam gerando o lucro, o conhecimento e a valorização dos colaboradores também faz parte do processo para alcançar o sucesso.
Uma recente pesquisa realizada pela empresa britânica de consultoria e auditoria empresarial Deloitte indica que as empresas pretendem investir 2,4% do seu lucro em benefícios para os colaboradores. Transformando a gestão de conhecimento em um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e da empresa.
Valorizar a criatividade, conhecimento e a competência são fatores positivos e um grande diferencial competitivo. Gerar oportunidades para os profissionais que integram a empresa significa ainda melhorar os resultados e aumentar crescimento da mesma.
As organizações têm reconhecido que é necessário investir neste tipo gestão para manter os colaboradores competitivos no mercado e melhorar o seu desempenho. Mas para implantar essa gestão de conhecimento é preciso garantir uma boa comunicação interna, explicando a importância de cada um no contexto da empresa.
A gestão de conhecimento deve fazer parte da cultura da organização para que os colaboradores entendam a necessidade e a importância desse investimento. Compartilhar suas experiências para que cheguem ao conhecimento de todos é uma forma de agregar valor ao colaborador e a empresa.
Uma das dificuldades atualmente é aplicar a gestão de conhecimento de forma alinhada aos negócios, é importante se preocupar com o objetivo final e ter uma estratégia para isso.
Veja dois tipos de conhecimento que pode ser aplicada pelo ser humano:
- Conhecimento explícito: é facilmente adquirido por meio da leitura de artigos e livros. É o que pode ser articulado com uma linguagem formal. Quando falamos em funcionalidade do sistema ou de uma etapa de um processo produtivo, tratamos do conhecimento explícito.
-Conhecimento tácito: é o conhecimento pessoal adquirido com a prática. Só conseguimos mostrá-lo usando, pois é difícil ser articulado na linguagem formal.
Esses dois tipos de conhecimento, aplicados e compartilhados na empresa, contribuem para a geração de valor e a melhora do atendimento ao cliente. Uma vez disseminado, o conhecimento pode ser retido por outros colaboradores gerando resultados positivos.
Fonte: Instituto Brasileiro de Coaching