Taxa de rotatividade de CEOs brasileiros cai, mas permanece
alta
Embora tenha diminuído entre os anos 2011 a 2012, a taxa de rotatividade de CEOs brasileiros chegou a 19,8% – acima da média global de 15%. O estudo, conduzido pela consultoria Booz & Company, considerou as 2 500 maiores empresas de capital aberto do mundo, que estão distribuídas em 67 países.
Seguindo
a tendência mundial, a maior parte das trocas dos comandantes nas organizações
brasileiras foi planejada, com um pequeno percentual de sucessões geradas por
processos de fusão e aquisição e um número menor ainda de mudanças forçadas –
aquelas que ocorrem quando o CEO é substituído por questões associadas à sua
performance ou por mudanças repentinas de gestão na empresa.
A
porcentagem mundial de transições planejadas representa 72% das trocas e é a
mais alta já registrada nos treze anos em que o estudo é realizado. Na visão de
Paolo Pigorini, diretor da Booz & Company para o Brasil e Cone Sul, isso
indica que as companhias estão sendo mais cuidadosas na abordagem da troca do
presidente, para assegurar que os líderes certos estejam nos lugares certos.
A
maior parte das empresas brasileiras (61%) buscou o novo CEO dentro de casa,
seguindo a mesma tendência registrada no mundo, pois 71% dos novos comandantes
foram alvos de promoções internas. Globalmente, o turnover forçado chegou a
19%, a segunda menor taxa já percebida no estudo.
O
CEO brasileiro, que saiu do seu cargo em 2012, permaneceu dois anos e meio na
posição, menos tempo que a média mundial de quatro anos e oito meses.
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