Propus-me a aprender a cada dia... Continuo um aprendiz na arte de se relacionar com o cliente. http://www.facebook.com/pages/FCOV-Assessoria-Consultoria-em-Recursos-Humanos-Ltda/275515715834101
domingo, 30 de junho de 2013
O PREÇO DOS ERROS
Author: minuto
Em muitos textos e
publicações, são encontrados erros no uso escrito da língua. E, na maioria das
vezes, esses erros passam por causa da ausência de uma revisão textual, o que
geralmente ocorre por falta de tempo.
Entretanto, erros
de português podem custar caro. Afinal, o tempo que não é dedicado a uma
revisão adequada dos textos escritos por um profissional ou empresa pode
influenciar negativamente na sua imagem, que requer meses ou anos para ser
consolidada.
É claro que apenas
um erro ortográfico ou de concordância não irá arranhar a sua imagem. Mas, se a
revisão do que se escreve não for um hábito, a recorrência de erros
provavelmente irá se tornar.
SOS: O lucro sumiu!
Como gerir de forma eficiente as finanças da
empresa e ter um olhar crítico para o seu posicionamento de mercado. Os
instrumentos e ferramentas de gestão e os relatórios e informações gerenciais
são fundamentais para que haja um bom gerenciamento na empresa, afinal eles
contribuem, e muito, para que isso, de fato, aconteça. Entretanto, outros
fatores também são extremamente vitais.
Como as mudanças acontecem
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Como as mudanças acontecem
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As várias
mudanças em nosso país tem impactado diretamente a vida de todos os cidadãos
e das empresas, como agir nesses momentos? Como fazer que os colaboradores
tenham foco em meio a tantas informações? Mudanças são necessárias, esteja
preparado para elas!
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Como Liderar
Mudanças Na Sua Empresa
Como liderar mudanças na sua empresa?
Respondido por Sonia Helena dos Santos, especialista em gestão de pessoas As
pequenas empresas que buscam o sucesso e a perenidade estão sempre buscando a
modernização dos seus modelos de gestão, das suas estratégias, dos seus
produtos e serviços. Logo, a mudança deveria ser tratada como algo natural e
positivo, ser um dos valores da empresa e uma competência a ser desenvolvida
junto a todos os profissionais, desde o dia da contratação.
Mudanças No Cenário Empresarial
Definitivamente podemos afirmar que o Mercado
mudou, não é mais o mesmo e provavelmente nunca mais voltará a ser. As grandes
forças propulsoras destas mudanças como os avanços tecnológicos, globalização e
a desregulamentação, têm criados novos comportamentos e desafios. Agora os
clientes exigem cada vez mais qualidade e serviço superiores, além de alguma
customização, ou seja, adequação para atender alguma vontade própria.
Arraiá Corporativo
Arraiá
Corporativo
Sua
equipe é harmoniosa como uma quadrilha? Você tem algum colega cobra? O ambiente
de trabalho e as festa juninas podem ter mais aspectos em comum do que se pode
imaginar. No mês das famosas festas de junho, apresentamos o infográfico Arraiá
Corporativo.
Fonte: Caio Lauer – Carreira & Sucesso
O perigo da estagnação profissional
Existem
momentos na carreira em que as incertezas e a estagnação tomam conta da rotina
e fazem o profissional ter a sensação de estar regredindo ou completamente
perdido em relação à carreira. Alguns sinais da estagnação são claros, fazem
com que o profissional fique desmotivado e podem causar níveis maiores de mal
estar e, até mesmo, desencadear doenças psicológicas e reações no organismo.
Segundo o consultor Eduardo Ferraz,
quando você percebe que colegas do mesmo nível e mesma área estão sendo
promovidos, estão sendo convidados para outras funções mais atraentes e com
você nada acontece, é hora de reavaliar sua carreira.
“Outro indício é quando mesmo mudando
o gestor, sua situação continua igual. Outro indicativo importante é ficar mais
de dois anos sem um aumento real de salário ou qualquer tipo de bônus”, explica
Ferraz.
Já para Mariana Almeida, gerente de Recursos Humanos da Mega Sistemas Corporativos, fazer sempre as mesmas coisas do
mesmo jeito também não contribuem para o avanço da carreira. “Não dá para
esperar resultados diferentes se estiver sempre executando as suas atividades
da mesma maneira, sem buscar a inovação ou renovação de suas práticas por
melhores resultados. Já conheci muitas pessoas que dizem não serem
reconhecidas, mas não entenderam que a dinâmica da empresa e a exigência do
mercado não são mais as mesmas de 10 anos atrás”, analisa a especialista.
A experiência é fundamental para o
profissional, mas a visão real do cenário e a adaptação às mudanças fazem a
diferença para o crescimento. Para que a situação mude, é necessário ter
atitude e buscar ferramentas criativas e inovadoras para alcançar os objetivos.
De acordo com Eduardo é fundamental
ter noção do trabalho e esforço que se realiza para crescer e não somente
querer subir sem se dedicar para isso. Porém, quando todos os passos estão
sendo dados, é necessário avaliar se aquela empresa merece a dedicação
empenhada.
“A principal atitude é agir e fazer
por merecer. Não adianta apenas fazer planos. Tem que mostrar dedicação,
comprometimento, proatividade e mostrar resultados, de preferência,
mensuráveis. Só assim o profissional terá argumentos sólidos para fazer
qualquer reivindicação. Além disso, será importante ter uma conversa franca com
o chefe imediato e pedir orientações de como pode proceder daqui em diante”,
orienta o consultor.
Mariana Almeida comenta que é
fundamental ter transparência com os gestores e conversar sobre as
necessidades. “Até mesmo para a organização, se ela não tem a possibilidade de
atender ao crescimento que esse profissional busca, orientá-lo para que procure
novas oportunidades no mercado e evitar ser corresponsável pela sua estagnação
e contaminação dos demais”, destaca.
Dicas para quem corre o perigo da estagnação:
·
Apareça mais. Mostre seus resultados;
·
Estude alternativas para melhorar tecnicamente seu desempenho;
·
Coloque-se à disposição para fazer novos trabalhos;
·
Participe de treinamentos em sua área de ação;
·
Peça dicas para seu chefe e colegas de como melhorar seu
desempenho;
·
Ajude os demais da equipe a fazer suas tarefas;
·
Melhore seu relacionamento interpessoal.
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"O que VOCÊ FAZ
TRANSFORMA
o mundo."
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Como liderar com as ideias de Maquiavel
Como
liderar com as ideias de Maquiavel
Muitas
pessoas quando assumem papéis de liderança transformam-se em seres frios e
calculistas e esquecem dos degraus que subiram até liderar uma equipe. A visão
maquiavélica, vista por muitos pejorativamente, vai muito além da frase famosa
que muitos reproduzem sem saber o porquê.
Para muita gente Nicolau Maquiavel talvez não passasse
de um burocrata a serviço de governantes interesseiros e dominadores, como por
exemplo, Cesar Borgia, explicar melhor quem é, onde viveu etc. Mas, se
analisarmos a fundo sua história, seu trabalho e seu legado, encontraremos um
observador atento e aguçado das habilidades humanas para conquistar, manter e
também perder influência e poder.
“Como diplomata, poeta e também músico, tornou-se um
hábil negociador na esfera política, e suas andanças se traduziam em relatos
descritivos de fatos que interpunham objetivos conflitantes no jogo político de
sua época, em um cenário onde não importavam os meios para se atingir
determinados fins. Daí a fama de Maquiavel em ser considerado um articulador
estratégico que desconsidera a ética em se tratando de política”, explica Maristela Guimarães André, Instituto KVT.
O fato é que o que encontramos em seus escritos não é
a célebre frase “os
fins justificam os meios”, mas um
novo padrão de base empírica sobre os fatos sociais. Por isso Maquiavel é
considerado o pai da moderna teoria política, nos revelando um princípio básico
do comportamento humano, ou seja, o de que tendemos a agir e reagir da mesma
maneira perante problemas similares, por exemplo, vencer desafios ou atingir
metas que dependem do relacionamento com outras pessoas.
De acordo com Maristela, Maquiavel aponta para a
importância de se desenvolver a habilidade de se autoconduzir ou autoliderar
para sabermos escolher entre alternativas possíveis, daí nasce o pensamento
estratégico, e, nesse sentido, saber escolher entre o que pode trazer bons resultados
e o que pode acarretar consequências não desejadas. “Maquiavel ampliou nossa
visão sobre a maneira como podemos agir perante situações conflitantes em
relação a outras pessoas, ou mesmo nossos objetivos”, enfatiza a especialista.
Alcançar o sucesso a qualquer preço pode significar
perdas significativas em termos de imagem, credibilidade, confiabilidade, e
reconhecimento público. Assim, principalmente quem é líder ou busca alcançar a
liderança precisa desenvolver a sabedoria de conhecer suas necessidades,
condições e recursos, para vencer seus desafios, sem abrir mão de valores
essenciais na convivência coletiva, como cooperação, solidariedade,
companheirismo, caráter e lealdade.
Maquiavel foi criativo e inovador quando descreveu
como a ação humana cria fatos sociais construtivos e destrutivos, pois embora
“ser maquiavélico” tenha uma conotação negativa, nos alerta para a necessidade
de observarmos nossos princípios de moral e consciência, uma vez que se “os
fins justificam os meios”. Isto significa que o que fazemos é em sintonia
com aquilo que sentimos, pensamos e queremos.
Com isso, Maquiavel nos ensinou
que:
·
Ser competitivo exige clareza de princípios e sólidos valores;
·
Tudo aquilo que fazemos tem consequências diretas e indiretas nos
ambientes (interno e externo) e nos relacionamentos que construímos;
·
Cabe a nós escolhermos entre consequências negativas ou positivas;
Fonte: Autor: Samara Teixeira - Portal Carreira & Sucesso
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domingo, 23 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Algumas preocupações e mudanças simples em seu dia-a-dia podem fazer de você um líder melhor
Ouvir é um exercício constante de um bom líder
Algumas preocupações e
mudanças simples em seu dia-a-dia podem fazer de você um líder melhor
Para
comandar equipes com sucesso, gerentes e executivos precisam administrar a
produtividade, contratar e manter talentos. Mas, apesar de todos estarem
cientes disto, são poucos os que têm um planejamento a respeito ou mesmo alguma
ideia de como fazer isto.
Se
você quiser diferenciar-se verdadeiramente, precisa avaliar suas próprias
habilidades. Um líder de sucesso tem sua equipe sob controle não por meio de
cobranças, monitoramento ou ameaças. Mas, sim, graças a um bom preparo para o
cargo.
A
principal lição é ouvir. A equipe não pode ser procurada a dar ideias e falar o
que pensa apenas diante das crises. Ouvir é um exercício constante de um bom
líder. Também, como mentores, os líderes devem transmitir suas experiências de
forma que elas sejam aprendizados para todos. Claro que liderança pede
características pessoais que nem todos que têm. Mas, com um bom treinamento, os
resultados podem ficar cada vez melhores.
Um
integrante da equipe que sabe que o seu superior direto se interessa realmente
por ele, por temas de dentro e fora do trabalho, tem mais boa vontade, está
preparado a ajudar, a dar o seu melhor. Para você, as vantagens também são
evidentes. Um líder que ajuda e estimula a equipe é sempre bem-visto na
companhia, simplesmente porque isto aumenta a produtividade. E mesmo se você
fizer sua equipe produzir o mesmo, mas com menos esforço, também estará no
lucro, já que garantirá a satisfação do empregado. Isso sem contar a recompensa
pessoal de saber que você está fazendo a diferença na vida das pessoas.
Sendo
assim, vamos às etapas que, se cumpridas, o ajudarão a ser um grande líder:
1
– Treine a habilidade de ouvir. Faça um
planejamento para os próximos meses e defina objetivos a alcançar.
2 – Crie seu modelo de
treinamento. Como você poderá despender tempo com cada um dos seus
funcionários? Quanto tempo cada sessão poderá durar? Sugiro começar com uma
sessão de 60 minutos ao mês. Muitos líderes têm preferido falar com todos os
funcionários num mesmo dia ou em dois, no máximo.
3
– Faça o convite pessoalmente para
conquistar os funcionários. Compartilhe suas expectativas e seu desejo de que
alcancem níveis superiores na empresa. Deixe claro que, durante as conversas,
eles serão o assunto.
4
– Não fale apenas uma vez com cada um.
Dê um feedback, com suas impressões, suas conclusões.
5
– Faça relatórios sobre as conversas,
com os temas discutidos e possíveis acordos – você se comprometeu a entregar
algo ou estipulou datas para algumas definições? Antes de cada nova sessão de
conversa, leia o que escreveu, para não deixar erros e promessas vazias.
Fonte: Daniel Harkavy
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TRANSFORMA
o mundo."
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EDUCAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
EDUCAÇÃO
E ORGANIZAÇÃO
Atualmente, muitas
organizações se ressentem da falta de educação básica dos seus profissionais.
Saber se conduzir no ambiente de trabalho se tornou um desafio e merece um
momento de reflexão. Será que se pode prescindir de uma boa educação doméstica?
A má educação faz estragos em
diversas ocasiões da vida corporativa: na hora das refeições, no uso dos
banheiros e de outros espaços, nas filas, na ansiedade que gera indiscrição. E
pior: faz com que esses estragos sejam sempre debitados na conta dos outros, sem
nunca haver uma autocrítica.
É preciso disciplina e
autocontrole para a efetiva prática da educação básica. É cada um fazer o que
deve ser feito, não o que apenas egocentricamente se deseja.
Author: minuto
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terça-feira, 18 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Plano Diretor dobra área industrial do Polo Petroquímico de Camaçari – Bahia
Plano
Diretor dobra área industrial do Polo Petroquímico de Camaçari – Bahia
Fundado há 35 anos, o Polo Industrial de Camaçari terá sua
área dobrada. Isso é o que prevê o novo Plano Diretor do Polo que será lançado
pelo governador da Bahia Jaques Wagner no próximo mês de junho para
celebrar a fundação do complexo que abriga 90 fábricas.
O
governador Jaques Wagner lançará no próximo mês de junho o novo Plano Diretor
do Polo Industrial de Camaçari, na esteira das comemorações dos 35 anos da
fundação do complexo industrial, que atualmente abriga cerca de 90 fábricas.
O novo
plano vai dobrar a área destinada à instalação de indústrias do Polo, que
sairá dos atuais 13,4 mil hectares para 29,3 mil hectares. A nova área equivale
a cerca da metade do atual território de Salvador e é cinco vezes maior que
Lauro de Freitas.
Concebido
numa parceria do governo do Estado, Comitê de Fomento Industrial de Camaçari
(Cofic) e pelas prefeituras de Camaçari e Dias D'Ávila, o novo plano
diretor tem como principal objetivo planejar a expansão do polo
industrial.
A TARDE
teve acesso com exclusividade ao projeto, que prevê a divisão do Polo em pelo
menos sete áreas, cada qual com um perfil específico para instalação de novos
empreendimentos.
O
núcleo central será formado pelas indústrias petroquímicas e do setor
automotivo, onde já está instalada a Ford e onde será erguida a fábrica da
Foton Motors.
A leste
desta área, no entorno da Via Atlântica está a área de expansão, que termina já
nas proximidades da Estrada do Coco, onde está sendo construída a fábrica da
montadora JAC Motors, em fase de terraplanagem.
Na
região noroeste, próximo ao município de Dias D'Ávila, está reservada uma área
para instalação de indústrias de terceira geração do setor petroquímico, focada
na produção de bens finais.
Outras
áreas vão abrigar a indústria de celulose, metal-mecânica, a cadeia de produção
de equipamentos eólicos e centros de distribuição, além de uma área para
empreendimentos logísticos e unidades para treinamento de pessoal.
O
desenho ainda não é definitivo, pois ainda passará pelo crivo do governador e
dos empresários do Polo. Contudo, dificilmente o projeto enfrentará
grandes mudanças, já que será apresentado em duas semanas.
Ordenamento - Secretário estadual de Indústria,
Comércio e Mineração (SICM), James Correia explica que o passo inicial para a
definição do plano diretor foi um decreto assinado pelo governador Jaques
Wagner no ano passado, que desapropriou uma área equivalente a 14 mil
hectares entre Camaçari e Dias D'Ávila.
Superintendente
do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), Mauro Pereira afirma que o
plano diretor responde a uma necessidade antiga de ordenar a ocupação da área
do Polo.
Desde a
sua fundação, em 1978, o Polo teve o seu plano diretor revisado duas vezes: em
1986 e em 2006, quando as áreas urbanas foram excluídas do polo industrial.
Fonte: João Pedro Pitombo
Ter mais ou viver melhor?
Ter mais ou viver melhor?
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As empresas e os
clientes querem mais velocidade, qualidade, criatividade. Essa sede aumento
desgastes e o consumo. Mas será que Mais é Melhor? Como lidar com as pressões
do trabalho e com o consumo em larga escala? Como mensurar um bom desempenho?
Uma boa leitura e uma semana de melhorias. |
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"O que VOCÊ FAZ
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o mundo."
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o mundo."
Quais são as profissões que estão mais valorizadas pelo mercado de trabalho hoje?
Especialistas Apontam Quais
São As Profissões Do Futuro
Quais
são as profissões que estão mais valorizadas pelo mercado de trabalho hoje? E
daqui a três, quatro anos, quando chegar ao fim a graduação, elas ainda serão
as mais procuradas pelos empregadores? E quais as áreas em que os profissionais
enfrentarão dificuldades para encontrar emprego?
Essas com certeza são algumas das muitas perguntas que passam pela cabeça dos vestibulandos na hora de escolher um curso superior. Especialistas consultados pela Gazeta do Povo Online afirmam que é difícil prever o futuro, mas é possível indicar tendências.
Um pesquisa ouviu representantes de 415 empresas em todo o país e analisou 128 profissões com as melhores chances até o ano de 2015.
Profissões do futuro até 2015
Engenheiro de Petróleo
Engenheiro ambiental
Técnicos em produção, conservação e de qualidade de alimentos
Ajudantes de obras civis
Analistas de sistemas computacionais (TI)
Trabalhadores da fabricação de cerâmica estrutural para construção
Técnicos de produção de indústrias químicas, petroquímicas, refino de petróleo, gás e afins
Técnicos em fabricação de produtos plásticos de borracha
Técnicos florestais
Técnicos em manipulação farmacêutica
Mesmo assim, não há consenso sobre quais são as profissões do futuro. Dos consultores de carreira e profissionais de empresas de recursos humanos que foram consultados, alguns apontam profissões pontuais, outros fazem levantamentos estatísticos e revelam caminhos.
Também há os que não acreditam ser possível esse tipo de previsão, em razão das constantes mudanças do mercado, e os que apostam que o que realmente importa não é a área, e sim uma boa qualificação. No entanto, todos dizem que, seja qual for o futuro, é necessário estar bem preparado para ele.
Thainá Noda Vendrami, 17 anos, é uma dessas estudantes que ainda está em dúvida sobre para qual curso fazer o vestibular, mas conta que a valorização da profissão conta bastante.
“Por mais que muitas pessoas digam que não influencia, o quanto vou ganhar é, sim, uma preocupação”, diz. Fazendo cursinho preparatório no Dom Bosco, em Curitiba, conta que está atualmente entre os cursos de Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Desenho Indústrial.
Mas no ano passado, quando terminou o Ensino Médio, queria Medicina Veterinária. “Estou ponderando bastante sobre o mercado e trabalho. Mas quero algo compatível com minhas vocações”, diz.
Consultoria profissional
Para a analista e consultora profissional Lígia Guerra, as profissões relacionadas ao meio ambiente e aos recursos naturais já estão sendo valorizadas hoje, e são boa aposta para o futuro. “Profissões como Agronomia, Engenharia Ambiental, Engenharia de Petróleo e Gás Engenharia Hídrica devem ter um mercado aberto por mais 10 ou 15 anos”, diz.
Além disso, com a crescente necessidade de comunicação internacional, os profissionais de letras também devem ser valorizados. “É a globalização. As pessoas precisam se comunicar, e as línguas mais exóticas, como o próprio mandarim [chinês] estarão muito em alta”, conta.
O lazer também já está ganhando terreno no mercado de trabalho na opinião da consultora. Cinema e Vídeo, além das profissões que se envolvem com a área editorial, devem crescer ainda mais. “Nunca se deu tanto valor ao lazer como hoje.
As pessoas têm cada vez menos tempo livre e querem aproveitá-lo fazendo o que gostam”, diz Lígia. A consultora também aponta as profissões que envolvem tecnologia, como telecomunicações e Ciência da Computação.
Em baixa, estariam áreas que hoje já possuem um excesso de profissionais. “Psicologia, Jornalismo, Odontologia e Marketing, por exemplo, são áreas que estão com muitos profissionais no mercado. Não quer dizer que não haja vagas, mas os profissionais serão cada vez mais exigidos para ocupar esses postos de trabalho”, diz.
Levantamento e tendências
Baseado em um levantamento feito nas 14 regionais, a gerente da setorial do Grupo Foco no Paraná, Maria Cristina Hilario, aponta que no país estão em alta as engenharias, em todas as modalidades. “Isso se deve principalmente pelo crescimento econômico, a expansão de mercados internacionais, como o da China, e outros fatores.
Acreditamos que teremos uma boa demanda destes profissionais pelos próximos anos. Além disto, há uma carência nesta área em função de que nos últimos anos estes profissionais foram muito direcionados para mercado financeiro e administrativo, por possuírem forte bagagem em organização, cálculos e projeções”, explica.
As profissões de Tecnologia da Informação (TI) também foram um ponto em comum em todas as regionais. “Há uma grande necessidade de agilidade nos processos e controles da informação. Além disso, há crescimento de demanda na área de serviços, que implicam em formação técnica com habilidades de relacionamento com os clientes”, diz.
Além disso, há uma demanda crescente na área de Inteligência de Mercado. “É uma área que não implica necessariamente em uma formação específica. Pode ter formação em Administração, Engenharia, Marketing, entre outros.
Ela vem sendo solicitada em função de estabelecer e firmar as marcas das empresas tanto em mercados nacionais quanto internacionais”, explica. Não foram apontadas as profissões que estariam em baixa no mercado de trabalho.
Imprevisível
Segundo Sergio Cesarino, diretor executivo do Grupo Catho em Curitiba, o futuro do mercado de trabalho é imprevisível, pois há constantes mudanças, cada vez mais rápidas, que impedem um prognóstico para daqui a cinco ou 10 anos.
“Isso é um exercício de futurologia com grandes chances de dar errado. Como exemplo posso dizer que há 10 anos ninguém conseguiu prever que a demanda por profissionais da área de Tecnologia da Informação seria tão grande neste momento.
Como o Brasil hoje está se tornando um grande exportador de serviços de TI, ao lado da Índia e China, profissionais experientes nessa área e com total domínio do inglês estão em falta no mercado”, diz.
Portanto, para Cesarino, hoje, estão em alta profissões como Engenheiros, Geólogos e Arquitetos, em razão do momento pelo qual está passando o país.
“O Brasil passa por um momento de crescimento econômico e as necessidades de expansão da capacidade produtiva e de infra-estrutura se fazem presentes”, diz. “Também nota-se demanda em alta das profissões que lidam com a saúde e alimentação da população, além de especialistas em meio ambiente e ecologia”, completa.
Ainda de acordo com Cesarino, outra área muito requisitada sempre é de Propaganda, Marketing e Vendas, na qual se pode incluir também Comércio Exterior. “Quanto maior é a demanda por produtos e serviços, mais as empresas precisam de profissionais que saibam atingir o público-alvo e aumentar sua lucratividade”.
Ele também aponta que Administração, Economia, Direito Empresarial e Internacional são profissões “aquecidas”. “Isso se deve ao aumento do número de empresas na Bolsa de Valores e a necessidade das organizações competirem em um mercado globalizado”, explica.
Relativização
Já Marcos Schlemm, consultor sênior da Acta – Educação, RH e Carreira, alerta que mesmo analisar o presente é difícil num país como o Brasil.
“Aqui temos algumas ilhas de desenvolvimento no setor empresarial, como a automotiva e aeronáutica, mas em outras áreas estamos muito aquém do que seria ideal”, diz. “Isso se reflete na demanda de profissionais que, numa economia como a nossa, deveria ser muito maior”, completa.
Para ele, as áreas de novas tecnologias são realmente promissoras. No entanto, não há como não notar um grande nível se subempregos entre engenheiros. “Mais importante do que apontar áreas, talvez seja dizer que as pessoas devem seguir suas vocações.
Esse negócio de tendência de mercado é uma coisa perigosa. Se o profissional se fiar somente nisso, corre o risco de não ser feliz em sua profissão”, diz. “O mais importante é fazer bem feito. Os profissionais bem qualificados são os que conseguem espaço na sua atividade”, completa.
Além disso, há uma demanda crescente na área de Inteligência de Mercado. “É uma área que não implica necessariamente em uma formação específica. Pode ter formação em Administração, Engenharia, Marketing, entre outros.
Ela vem sendo solicitada em função de estabelecer e firmar as marcas das empresas tanto em mercados nacionais quanto internacionais”, explica. Não foram apontadas as profissões que estariam em baixa no mercado de trabalho.
Como se preparar
Todos os especialistas consultados concordam que é muito importante estar bem preparado para o futuro, seja qual for. E para isso, é necessário nunca parar de se qualificar. “A única certeza que tenho é que em qualquer profissão que escolherem não poderão nunca mais parar de estudar.
Os profissionais precisarão estar cada vez mais bem preparados, uma vez que estarão competindo em um mercado globalizado e de mudanças cada vez mais velozes”, diz Sergio Cesarino, diretor executivo do Grupo Catho em Curitiba.
Ainda de acordo com Cesarino, serão criados cada vez mais cursos e profissões novas e, ao mesmo tempo, cada profissional deverá saber cada vez mais sobre outras áreas. “A tendência é de sinergia e fusão de várias áreas do conhecimento humano como ciência, tecnologia, sociologia, filosofia e arte”, explica.
“O que está em baixa hoje é o profissional pouco preparado, com conhecimento específico, sem domínio de línguas estrangeiras e que queiram trabalhar apenas em grandes centros. Nenhuma profissão por si só está em baixa”, completa.
As dicas de Cesarino para os estudantes são simples. A primeira é sobre outros idiomas: “Para todas as profissões, em quase 100% dos casos, só os profissionais que falem pelo menos uma língua estrangeira é que terão chances de sucesso”, diz.
A segunda, é sobre a formação: “Recomendo que os estudantes iniciem sua preparação de nível superior pelo curso que acharem mais adequado às suas habilidades e interesses. [...] O mais importante não será a graduação, mas a certeza que não poderão parar de estudar e se aperfeiçoar nunca”, completa.
Marcos Schlemm, consultor sênior da Acta – Educação, RH e Carreira, também atenta para o fato de que a graduação é apenas um ponto de partida. “O mercado olha muito para as competências. Por exemplo, o profissional deve ser flexível, ter capacidade de adaptação e conhecer outras línguas”, explica.
“O bom profissional hoje é muito distante do bom profissional do passado. Hoje é necessário comunicar, ser pró-ativo, e ter uma vida pessoal em equilíbrio. O fato de não praticar esportes, por exemplo, pode influenciar no desempenho do profissional”, afirma a analista e consultora profissional Lígia Guerra.
“Outro fator a se levar em conta, é que hoje se pensa em um papel social do trabalho. É aquilo que dá sentido para nossa atividade, um significado. É o amor por isso que nos faz ir além do que aprendemos na faculdade por vontade própria”, completa.
Mercado global
Outro fato atentado pelos especialistas é que o profissional hoje não é mais local, e sim global. Além de conhecer outros idiomas é necessário ter disponibilidade. “Não é possível mais ficar limitado ao seu bairro. A concentração de profissionais em certos centros gera muito desemprego. Em muitos casos, o deslocamento para outra região pode ajudar a garantir o trabalho”, diz Marcos Schlemm, consultor sênior da Acta – Educação, RH e Carreira. “O brasileiro é um dos povos menos móveis do mundo. Daqui para frente será cada vez mais difícil ficar fixo num local”, completa
Sendo assim, conhecer o mercado de trabalho em outras regiões pode ser um ótimo começo. Abaixo, segue parte do levantamento elaborado pelo Grupo Foco sobre as profissões que estão em alta no país, por região.
REGIÃO PARANÁ (sede em Curitiba): • Áreas em alta: Controladoria, Logística, Suprimentos, Engenharia, Comerciais e Atendimento ao Público, Inteligência de Mercado/Marketing e Tecnologia da Informação; • Cursos em alta: Ciências Contábeis, Engenharias em geral, Informática, Administração, Marketing; • Obs.: Vagas na área de Tecnologia da Informação , busca crescente de profissionais recém formados para serem desenvolvidos.
REGIÃO NORTE (sede em Belém): • Área de Engenharia Mecânica, Civil, Elétrica e Mecatrônica; • Sistema de Tecnologia (com formação técnica, Eletromecânico, por exemplo) e instrumentalização; • Saúde, pois as cidades estão crescendo e precisam desta estrutura.
REGIÃO CENTRO OESTE (sede em Brasília): • Engenharia Civil, de Produção e Eletrônica; • Tecnologia voltada para Informática; • Obs.: Regiões com grandes desigualdades de demanda. Enquanto no Centro – Oeste há uma forte planta industrial, a região Norte é pouco explorada.
REGIÃO INTERIOR DE SÃO PAULO (sede em Campinas): • Engenharia (Mecânica, Elétrica e Mecatrônica); • Outras áreas muito requisitadas: área administrativa, financeira, recursos humanos e formações técnicas.
REGIÃO SÃO PAULO (sede capital): • Engenharia; Construção Civil (parte de hidráulica), Mecânica, e outras.
REGIÃO RIO DE JANEIRO (sede capital): • Engenharia voltada para mineração (sedes da Votorantim e Vale, entre outras); • Áreas de logística, compras, ferrovias.
REGIÃO ESPÍRITO SANTO (sede Vitória): • Áreas técnicas e Engenharia (investimento das empresas Petrobrás e Vale) • Construção Civil em tendência de aumento
REGIÃO SUL (sede Porto Alegre): • Tecnologia da Informação (Ciências da Computação, Analista de Sistema, entre outros); • Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica, entre outras; • Setores da Indústria, Serviços e Construção Civil.
REGIÃO NORDESTE (sede em Salvador): • Construção Civil, Engenharia Elétrica, Mecânica e Química; • Administração; • Setor Industrial.
Fonte: Luís Celso Jr - Gazeta do Povo Online
Essas com certeza são algumas das muitas perguntas que passam pela cabeça dos vestibulandos na hora de escolher um curso superior. Especialistas consultados pela Gazeta do Povo Online afirmam que é difícil prever o futuro, mas é possível indicar tendências.
Um pesquisa ouviu representantes de 415 empresas em todo o país e analisou 128 profissões com as melhores chances até o ano de 2015.
Profissões do futuro até 2015
Engenheiro de Petróleo
Engenheiro ambiental
Técnicos em produção, conservação e de qualidade de alimentos
Ajudantes de obras civis
Analistas de sistemas computacionais (TI)
Trabalhadores da fabricação de cerâmica estrutural para construção
Técnicos de produção de indústrias químicas, petroquímicas, refino de petróleo, gás e afins
Técnicos em fabricação de produtos plásticos de borracha
Técnicos florestais
Técnicos em manipulação farmacêutica
Mesmo assim, não há consenso sobre quais são as profissões do futuro. Dos consultores de carreira e profissionais de empresas de recursos humanos que foram consultados, alguns apontam profissões pontuais, outros fazem levantamentos estatísticos e revelam caminhos.
Também há os que não acreditam ser possível esse tipo de previsão, em razão das constantes mudanças do mercado, e os que apostam que o que realmente importa não é a área, e sim uma boa qualificação. No entanto, todos dizem que, seja qual for o futuro, é necessário estar bem preparado para ele.
Thainá Noda Vendrami, 17 anos, é uma dessas estudantes que ainda está em dúvida sobre para qual curso fazer o vestibular, mas conta que a valorização da profissão conta bastante.
“Por mais que muitas pessoas digam que não influencia, o quanto vou ganhar é, sim, uma preocupação”, diz. Fazendo cursinho preparatório no Dom Bosco, em Curitiba, conta que está atualmente entre os cursos de Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Desenho Indústrial.
Mas no ano passado, quando terminou o Ensino Médio, queria Medicina Veterinária. “Estou ponderando bastante sobre o mercado e trabalho. Mas quero algo compatível com minhas vocações”, diz.
Consultoria profissional
Para a analista e consultora profissional Lígia Guerra, as profissões relacionadas ao meio ambiente e aos recursos naturais já estão sendo valorizadas hoje, e são boa aposta para o futuro. “Profissões como Agronomia, Engenharia Ambiental, Engenharia de Petróleo e Gás Engenharia Hídrica devem ter um mercado aberto por mais 10 ou 15 anos”, diz.
Além disso, com a crescente necessidade de comunicação internacional, os profissionais de letras também devem ser valorizados. “É a globalização. As pessoas precisam se comunicar, e as línguas mais exóticas, como o próprio mandarim [chinês] estarão muito em alta”, conta.
O lazer também já está ganhando terreno no mercado de trabalho na opinião da consultora. Cinema e Vídeo, além das profissões que se envolvem com a área editorial, devem crescer ainda mais. “Nunca se deu tanto valor ao lazer como hoje.
As pessoas têm cada vez menos tempo livre e querem aproveitá-lo fazendo o que gostam”, diz Lígia. A consultora também aponta as profissões que envolvem tecnologia, como telecomunicações e Ciência da Computação.
Em baixa, estariam áreas que hoje já possuem um excesso de profissionais. “Psicologia, Jornalismo, Odontologia e Marketing, por exemplo, são áreas que estão com muitos profissionais no mercado. Não quer dizer que não haja vagas, mas os profissionais serão cada vez mais exigidos para ocupar esses postos de trabalho”, diz.
Levantamento e tendências
Baseado em um levantamento feito nas 14 regionais, a gerente da setorial do Grupo Foco no Paraná, Maria Cristina Hilario, aponta que no país estão em alta as engenharias, em todas as modalidades. “Isso se deve principalmente pelo crescimento econômico, a expansão de mercados internacionais, como o da China, e outros fatores.
Acreditamos que teremos uma boa demanda destes profissionais pelos próximos anos. Além disto, há uma carência nesta área em função de que nos últimos anos estes profissionais foram muito direcionados para mercado financeiro e administrativo, por possuírem forte bagagem em organização, cálculos e projeções”, explica.
As profissões de Tecnologia da Informação (TI) também foram um ponto em comum em todas as regionais. “Há uma grande necessidade de agilidade nos processos e controles da informação. Além disso, há crescimento de demanda na área de serviços, que implicam em formação técnica com habilidades de relacionamento com os clientes”, diz.
Além disso, há uma demanda crescente na área de Inteligência de Mercado. “É uma área que não implica necessariamente em uma formação específica. Pode ter formação em Administração, Engenharia, Marketing, entre outros.
Ela vem sendo solicitada em função de estabelecer e firmar as marcas das empresas tanto em mercados nacionais quanto internacionais”, explica. Não foram apontadas as profissões que estariam em baixa no mercado de trabalho.
Imprevisível
Segundo Sergio Cesarino, diretor executivo do Grupo Catho em Curitiba, o futuro do mercado de trabalho é imprevisível, pois há constantes mudanças, cada vez mais rápidas, que impedem um prognóstico para daqui a cinco ou 10 anos.
“Isso é um exercício de futurologia com grandes chances de dar errado. Como exemplo posso dizer que há 10 anos ninguém conseguiu prever que a demanda por profissionais da área de Tecnologia da Informação seria tão grande neste momento.
Como o Brasil hoje está se tornando um grande exportador de serviços de TI, ao lado da Índia e China, profissionais experientes nessa área e com total domínio do inglês estão em falta no mercado”, diz.
Portanto, para Cesarino, hoje, estão em alta profissões como Engenheiros, Geólogos e Arquitetos, em razão do momento pelo qual está passando o país.
“O Brasil passa por um momento de crescimento econômico e as necessidades de expansão da capacidade produtiva e de infra-estrutura se fazem presentes”, diz. “Também nota-se demanda em alta das profissões que lidam com a saúde e alimentação da população, além de especialistas em meio ambiente e ecologia”, completa.
Ainda de acordo com Cesarino, outra área muito requisitada sempre é de Propaganda, Marketing e Vendas, na qual se pode incluir também Comércio Exterior. “Quanto maior é a demanda por produtos e serviços, mais as empresas precisam de profissionais que saibam atingir o público-alvo e aumentar sua lucratividade”.
Ele também aponta que Administração, Economia, Direito Empresarial e Internacional são profissões “aquecidas”. “Isso se deve ao aumento do número de empresas na Bolsa de Valores e a necessidade das organizações competirem em um mercado globalizado”, explica.
Relativização
Já Marcos Schlemm, consultor sênior da Acta – Educação, RH e Carreira, alerta que mesmo analisar o presente é difícil num país como o Brasil.
“Aqui temos algumas ilhas de desenvolvimento no setor empresarial, como a automotiva e aeronáutica, mas em outras áreas estamos muito aquém do que seria ideal”, diz. “Isso se reflete na demanda de profissionais que, numa economia como a nossa, deveria ser muito maior”, completa.
Para ele, as áreas de novas tecnologias são realmente promissoras. No entanto, não há como não notar um grande nível se subempregos entre engenheiros. “Mais importante do que apontar áreas, talvez seja dizer que as pessoas devem seguir suas vocações.
Esse negócio de tendência de mercado é uma coisa perigosa. Se o profissional se fiar somente nisso, corre o risco de não ser feliz em sua profissão”, diz. “O mais importante é fazer bem feito. Os profissionais bem qualificados são os que conseguem espaço na sua atividade”, completa.
Além disso, há uma demanda crescente na área de Inteligência de Mercado. “É uma área que não implica necessariamente em uma formação específica. Pode ter formação em Administração, Engenharia, Marketing, entre outros.
Ela vem sendo solicitada em função de estabelecer e firmar as marcas das empresas tanto em mercados nacionais quanto internacionais”, explica. Não foram apontadas as profissões que estariam em baixa no mercado de trabalho.
Como se preparar
Todos os especialistas consultados concordam que é muito importante estar bem preparado para o futuro, seja qual for. E para isso, é necessário nunca parar de se qualificar. “A única certeza que tenho é que em qualquer profissão que escolherem não poderão nunca mais parar de estudar.
Os profissionais precisarão estar cada vez mais bem preparados, uma vez que estarão competindo em um mercado globalizado e de mudanças cada vez mais velozes”, diz Sergio Cesarino, diretor executivo do Grupo Catho em Curitiba.
Ainda de acordo com Cesarino, serão criados cada vez mais cursos e profissões novas e, ao mesmo tempo, cada profissional deverá saber cada vez mais sobre outras áreas. “A tendência é de sinergia e fusão de várias áreas do conhecimento humano como ciência, tecnologia, sociologia, filosofia e arte”, explica.
“O que está em baixa hoje é o profissional pouco preparado, com conhecimento específico, sem domínio de línguas estrangeiras e que queiram trabalhar apenas em grandes centros. Nenhuma profissão por si só está em baixa”, completa.
As dicas de Cesarino para os estudantes são simples. A primeira é sobre outros idiomas: “Para todas as profissões, em quase 100% dos casos, só os profissionais que falem pelo menos uma língua estrangeira é que terão chances de sucesso”, diz.
A segunda, é sobre a formação: “Recomendo que os estudantes iniciem sua preparação de nível superior pelo curso que acharem mais adequado às suas habilidades e interesses. [...] O mais importante não será a graduação, mas a certeza que não poderão parar de estudar e se aperfeiçoar nunca”, completa.
Marcos Schlemm, consultor sênior da Acta – Educação, RH e Carreira, também atenta para o fato de que a graduação é apenas um ponto de partida. “O mercado olha muito para as competências. Por exemplo, o profissional deve ser flexível, ter capacidade de adaptação e conhecer outras línguas”, explica.
“O bom profissional hoje é muito distante do bom profissional do passado. Hoje é necessário comunicar, ser pró-ativo, e ter uma vida pessoal em equilíbrio. O fato de não praticar esportes, por exemplo, pode influenciar no desempenho do profissional”, afirma a analista e consultora profissional Lígia Guerra.
“Outro fator a se levar em conta, é que hoje se pensa em um papel social do trabalho. É aquilo que dá sentido para nossa atividade, um significado. É o amor por isso que nos faz ir além do que aprendemos na faculdade por vontade própria”, completa.
Mercado global
Outro fato atentado pelos especialistas é que o profissional hoje não é mais local, e sim global. Além de conhecer outros idiomas é necessário ter disponibilidade. “Não é possível mais ficar limitado ao seu bairro. A concentração de profissionais em certos centros gera muito desemprego. Em muitos casos, o deslocamento para outra região pode ajudar a garantir o trabalho”, diz Marcos Schlemm, consultor sênior da Acta – Educação, RH e Carreira. “O brasileiro é um dos povos menos móveis do mundo. Daqui para frente será cada vez mais difícil ficar fixo num local”, completa
Sendo assim, conhecer o mercado de trabalho em outras regiões pode ser um ótimo começo. Abaixo, segue parte do levantamento elaborado pelo Grupo Foco sobre as profissões que estão em alta no país, por região.
REGIÃO PARANÁ (sede em Curitiba): • Áreas em alta: Controladoria, Logística, Suprimentos, Engenharia, Comerciais e Atendimento ao Público, Inteligência de Mercado/Marketing e Tecnologia da Informação; • Cursos em alta: Ciências Contábeis, Engenharias em geral, Informática, Administração, Marketing; • Obs.: Vagas na área de Tecnologia da Informação , busca crescente de profissionais recém formados para serem desenvolvidos.
REGIÃO NORTE (sede em Belém): • Área de Engenharia Mecânica, Civil, Elétrica e Mecatrônica; • Sistema de Tecnologia (com formação técnica, Eletromecânico, por exemplo) e instrumentalização; • Saúde, pois as cidades estão crescendo e precisam desta estrutura.
REGIÃO CENTRO OESTE (sede em Brasília): • Engenharia Civil, de Produção e Eletrônica; • Tecnologia voltada para Informática; • Obs.: Regiões com grandes desigualdades de demanda. Enquanto no Centro – Oeste há uma forte planta industrial, a região Norte é pouco explorada.
REGIÃO INTERIOR DE SÃO PAULO (sede em Campinas): • Engenharia (Mecânica, Elétrica e Mecatrônica); • Outras áreas muito requisitadas: área administrativa, financeira, recursos humanos e formações técnicas.
REGIÃO SÃO PAULO (sede capital): • Engenharia; Construção Civil (parte de hidráulica), Mecânica, e outras.
REGIÃO RIO DE JANEIRO (sede capital): • Engenharia voltada para mineração (sedes da Votorantim e Vale, entre outras); • Áreas de logística, compras, ferrovias.
REGIÃO ESPÍRITO SANTO (sede Vitória): • Áreas técnicas e Engenharia (investimento das empresas Petrobrás e Vale) • Construção Civil em tendência de aumento
REGIÃO SUL (sede Porto Alegre): • Tecnologia da Informação (Ciências da Computação, Analista de Sistema, entre outros); • Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica, entre outras; • Setores da Indústria, Serviços e Construção Civil.
REGIÃO NORDESTE (sede em Salvador): • Construção Civil, Engenharia Elétrica, Mecânica e Química; • Administração; • Setor Industrial.
Fonte: Luís Celso Jr - Gazeta do Povo Online
http://www.facebook.com/pages/FCOV-Assessoria-Consultoria-em-Recursos-Humanos-Ltda/275515715834101
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TRANSFORMA
o mundo."
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Dedicação no trabalho x qualidade de vida
Dedicação no trabalho x qualidade de vida
No
meio corporativo existe o consenso de que ter um bom desempenho no trabalho
depende muito da qualidade de vida. Além de receber um bom salário ou
benefícios vantajosos, atualmente é muito importante se sentir bem no ambiente
em que atua. O lado financeiro é importante, mas, há tempos, não é mais o
fundamental.
A pessoa organizada, que sabe administrar o próprio
tempo e que consegue conciliar as diversas áreas da vida, estará,
consequentemente, ganhando qualidade em todas elas. Isso está relacionado à
família, trabalho e saúde. Tendo equilíbrio nestas esferas, o profissional irá
performar melhor, conquistar melhores resultados e será mais feliz.
Trabalhar diariamente apenas pela questão monetária
não é o ideal. O indivíduo deve listar atitudes e atividades para que possa se
sentir bem consigo mesmo. “Tenho percebido que a questão do tempo é uma
peça-chave. É tentar se desligar de assuntos relacionados à profissão nos
períodos de folga e, dentro do dia, fazer coisas que gosta. É importante também
ter uma relação boa com a equipe e com os demais colegas de trabalho”, aponta Cecília Shibuya,
vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).
Não adianta o profissional pensar que não será cobrado
por seu desempenho, pois a competitividade do mercado é cada vez maior. Traçar
metas é essencial e a pessoa deve fazer um planejamento de seus objetivos para
evitar estresse e ansiedade. O mais adequado é alinhar as necessidades do dia a
dia para que transcorram da melhor forma a fim de viver com mais satisfação.
Além do estresse decorrente das pressões e
responsabilidades, o ambiente de muitas organizações não é saudável. Isto
acarreta em diversos impactos negativos como o presenteísmo (estar no trabalho,
mas com a mente desconectada das atividades), absenteísmo (faltar no trabalho),
afastamentos por doença e, consequentemente, queda no nível de produtividade
como um todo. “O trabalho é uma fonte de realização e as pessoas devem
gostar do que fazem. Se aquilo que o profissional tem, considera não ser
benéfico, é preciso buscar outra possibilidade. Se sentir mal no trabalho afeta
o lado afetivo, intelectual, familiar, e a pessoa acaba adoecendo”, explica
Shibuya.
Recursos Humanos
Um RH estratégico é fundamental e faz com que os
líderes compreendam que os subordinados têm suas necessidades e anseios para
performar com qualidade. As organizações consideradas melhores para trabalhar
são preocupadas em oferecer programas de qualidade de vida. Os principais
benefícios são aumento de produtividade, retenção de talentos e clima
favorável.
“Tenho visto que as empresas estão, cada vez mais,
consumindo seus funcionários, sem pensar na felicidade no trabalho. Produzir
mais com menos faz com que as pessoas fiquem sobrecarregadas, cansadas e acabem
atingindo um nível de estresse tão alto que impacta diretamente na vida
particular”, opina Lenora
de Oliveira Santos, coach pessoal e profissional.
Horas de dedicação
De acordo com a mais recente pesquisa “A Contratação,
A Demissão e A Carreira dos Executivos Brasileiros”, realizada pela Catho
Online com mais de 46
mil respondentes das mais variadas áreas e níveis hierárquicos, o brasileiro
trabalha, em média 43,1 horas por semana, sendo que 17,8% do total admite
executar suas tarefas semanais por, no mínimo, 51 horas:
Para Lenora, não saber administrar o lado particular e
o trabalho faz com que as outras esferas da vida se descompensem, gerando
frustrações e uma série de sensações negativas que vão impactar na atividade
profissional.
“O suporte social e ter com quem contar e dividir
experiências, é extremamente importante. O envelhecimento saudável depende da
convivência maior com a família e amigos. Percebo cada vez mais as pessoas
buscando fazer atividades físicas, ações sociais e usufruir das férias
desconectando-se totalmente do mundo tecnológico, entre outras ações”, completa
a vice-presidente da ABQV.
Fonte: Autor: Caio Lauer
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