Demitir pela emoção
“Dependendo do serviço prestado, lembre-se que todos já têm o
seu problema resolvido, cabe ao fornecedor mostrar porquê o seu serviço é
melhor.”
Negócios foram
feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas
vezes porque o empreendedor tem enormes dificuldades em controlar suas
ansiedades e tomam decisões muito mais baseadas na sua emoção do que na razão.
Muitos de meus clientes sentem na pele este problema,
principalmente quando se trata de admitir ou demitir pessoas de sua equipe.
Vejamos alguns exemplos, muito comuns entre os meus clientes e,
acredito, em muitas outras empresas também:
O funcionário faz algo errado e a primeira decisão é demiti-lo.
Não estou fazendo nenhuma apologia de não se demitir quem faz algo errado, mas
provocar uma reflexão se esta é a melhor solução e, após a reflexão, tomar a
melhor decisão, que pode até ser a demissão.
Infelizmente, devido à má contratação, que é um problema,
geralmente, causado pela ansiedade, em pouco tempo de trabalho se demite, ou
seja, gera um “turn-over” alto e aumenta-se os custos com movimentação de
pessoal, treinamento, etc.
Quando se contrata uma pessoa, nem sempre há a preocupação em
treiná-la e se espera que ela venha pronta do mercado. Ledo engano, são raros
os casos em que alguém vem “pronto” do mercado e, quem está “pronto”,
normalmente já está bem empregado, além deste profissional também ter o seu
preço, nem sempre compatível com o que quem contrata está disposto a pagar.
Outro problema com o alto “turn-over” são as promessas não
cumpridas. Já vi casos de promessas de benefícios feitas, serem arbitrariamente
alteradas pelo empregador pelo simples fato do contratado não corresponder às
expectativas, sempre lembrando que na hora de prometer, nem sempre houve uma
vinculação entre o que foi prometido e as expectativas.
Outro engano comum é ameaçar as pessoas, às vezes com alteração
no tom de voz e até expondo as pessoas diante de seus colegas de trabalho. Este
cenário, além de ser um crime previsto em lei, faz com que gere desmotivação no
ambiente de trabalho e, que na maioria dos casos, leva a um boicote
generalizado. Lembrando também que na ausência do líder que provocou o mal
estar, tudo vira motivo de piadas, seja contra o humilhado ou contra o empregador.
Lembrando que enquanto se faz piadas, reduz-se a produtividade.
Caro empreendedor, é importante refletir sobre sua postura na
administração de seus recursos humanos, lembrando que a sua empresa não é a
única disponível no mercado e que as pessoas não estão morrendo de vontade de
trabalhar nela, elas só trabalham por uma questão: NECESSIDADE, e se houver
opções, elas irão para outras empresas e não havendo, ficarão na sua empresa e,
neste caso, vale refletir que quem não arruma outra empresa pode ter uma
incompetência que está sendo absorvida pela sua empresa. Fique atento, afinal, negócios foram feitos para ser
rentáveis.
NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS.
Fonte: Edson
Carlos de Oliveira
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