Convivendo com pessoas
insatisfeitas
Existem pessoas que nasceram com a "vocação" para o
mau humor. Para elas nada está bom e sempre há motivo para estarem
insatisfeitas com tudo ao redor. Se chove, o dia não tem graça; se faz calor,
bem que podia esfriar, porque o calor é insuportável. Tem sempre alguém
querendo prejudicá-las e, a todo o momento, tudo parece azedar suas vidas.
Nos ambientes de trabalho, no campo das relações interpessoais, por exemplo, esse comportamento acaba desencadeando conflitos e comprometimento de resultados. De início os colegas têm energia para a convivência, mas aos poucos os esforços se esgotam e o isolamento daquela pessoa que está sempre de mau humor é inevitável. Logicamente que não é todo dia que as pessoas sentem-se felizes ou dispostas, mas há uma longa distância entre sentimentos eventuais daqueles que se fazem presentes permanentemente tornando difícil a convivência. Para Max Gehringer, "...insatisfação no trabalho é como colesterol. Todo mundo tem e pode ser bom ou ruim".
Assim como o conflito, a insatisfação pode ser positiva quando o indivíduo canaliza suas forças para novas aprendizagens, abrindo-se para outras experiências e perspectivas. O crescimento pessoal e profissional ocorre por meio dos erros e dos acertos, dos ensaios, das experiências. Algumas podem ser prazerosas, outras nem tanto, porém, o importante é avaliar o que não serve mais e ajustar ao novo rompendo com paradigmas obsoletos.
Entretanto, há pessoas que insistem em creditar aos outros seus fracassos. Geralmente apresentam comportamento pouco receptivo mostrando-se reservadas, pouco sociais; têm dificuldades para seguir regras e acatar ordens; mostram-se agressivas na comunicação com o outro; não reconhecem os méritos dos colegas; não aceitam ajuda e nada fazem para reverter a situação em que se encontram.
Como agir perante essas pessoas? Geralmente, apresentam pouco tempo de vida útil nas empresas já que esse comportamento compromete o clima organizacional e até a imagem da empresa. O ideal é estabelecer diálogo franco e objetivo, mostrando a necessidade de rever seu comportamento e conceitos. As consequências dos atos devem ser claramente explicitadas de forma que a pessoa possa assumir sua parcela de responsabilidade frente aos resultados desastrosos.
Não adianta esperar que a pessoa mude por si só. Orientá-la para os prejuízos que causa esse tipo de comportamento é o melhor caminho na busca da solução que se faz necessária. A responsabilidade da empresa e dos demais colegas está em oportunizar condições para todos tenham ambientes saudáveis e produtivos. Os novos tempos clamam por espaços e pessoas preparadas e adaptáveis ao trabalho em equipe e ao sucesso coletivo.
Fonte: Elizabeth Hernandes de Oliveira
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o mundo."
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