O Cavalo Morreu. E Você com Isso?
A
história trata de nossas reações assim que percebemos estar montados sobre um
“cavalo morto”. Elas vão desde a recusa a desmontar do bicho até a insistência
em soluções improváveis, ilustradas aqui com atitudes que revelam muito de nós.
Existe uma história de autoria desconhecida que chamou minha
atenção tempos atrás. Segundo a história, os índios norteamericanos da tribo
Dakota sempre buscaram transmitir, para cada nova geração da tribo, um
importante ensinamento: “Quando você descobre que está montando um cavalo
morto, o melhor a fazer é desmontar”.
Alguns
de nós, aqueles de perfil mais prático, decidem rápido pela troca dos
cavaleiros que montam o cavalo morto. Já os mais intolerantes ameaçam o cavalo
com castigos e demissão. Os mais investigativos criam um comitê para estudar o
cavalo.
Há ainda
uma parcela conformista, que afirmam que “esta é a maneira como sempre montamos
este cavalo, logo não há porque mudar”. No caso de insistência, acabam
contratando terceiros para montar o cavalo morto. Outros chamam consultores
especializados em motivação para cavalos mortos.
Tem
também aqueles mais tecnológicos, que desenvolvem um sistema que torne os
cavalos mortos mais rápidos. Os que veem a empresa apenas pela ótica do lucro,
são categóricos em afirmar que cavalo morto é melhor porque é mais barato. Os
mais analistas revisam os requisitos de avaliação de desempenho dos cavalos
mortos, classificando-os como junior, pleno e sênior. Outros, mais ligados em
processos, mudam a visão operacional e declaram que o cavalo não está morto,
apenas em um período de baixa demanda. Os mais cartesianos enfileiram vários
cavalos, todos mortos, tentando aumentar a velocidade.
Por
último vem alguém com alto poder de decisão que, frente ao dilema sobre o quê
fazer com o cavalo morto, acaba promovendo-o a diretor.
A fábula
Dakota explica alguns dos dilemas da vida de profissionais e organizações: não
adianta tentar enganar si próprio, principalmente quando o ambiente
profissional ou o mercado já deram sinais suficientes de que é preciso mudar. O
melhor a fazer é descer logo do cavalo morto e encarar a oportunidade da
mudança, com todo o frio na barriga que ela proporciona a quem continua vivo.
Fonte: Eduardo Zugaib
http://www.facebook.com/pages/FCOV-Assessoria-Consultoria-em-Recursos-Humanos-Ltda/275515715834101
"O
que VOCÊ FAZ
TRANSFORMA
o mundo."
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