terça-feira, 14 de maio de 2013

O Cavalo Morreu. E Você com Isso?


O Cavalo Morreu. E Você com Isso?

 

A história trata de nossas reações assim que percebemos estar montados sobre um “cavalo morto”. Elas vão desde a recusa a desmontar do bicho até a insistência em soluções improváveis, ilustradas aqui com atitudes que revelam muito de nós.

Existe uma história de autoria desconhecida que chamou minha atenção tempos atrás. Segundo a história, os índios norteamericanos da tribo Dakota sempre buscaram transmitir, para cada nova geração da tribo, um importante ensinamento: “Quando você descobre que está montando um cavalo morto, o melhor a fazer é desmontar”.
Alguns de nós, aqueles de perfil mais prático, decidem rápido pela troca dos cavaleiros que montam o cavalo morto. Já os mais intolerantes ameaçam o cavalo com castigos e demissão. Os mais investigativos criam um comitê para estudar o cavalo.
Há ainda uma parcela conformista, que afirmam que “esta é a maneira como sempre montamos este cavalo, logo não há porque mudar”. No caso de insistência, acabam contratando terceiros para montar o cavalo morto. Outros chamam consultores especializados em motivação para cavalos mortos.
Tem também aqueles mais tecnológicos, que desenvolvem um sistema que torne os cavalos mortos mais rápidos. Os que veem a empresa apenas pela ótica do lucro, são categóricos em afirmar que cavalo morto é melhor porque é mais barato. Os mais analistas revisam os requisitos de avaliação de desempenho dos cavalos mortos, classificando-os como junior, pleno e sênior. Outros, mais ligados em processos, mudam a visão operacional e declaram que o cavalo não está morto, apenas em um período de baixa demanda. Os mais cartesianos enfileiram vários cavalos, todos mortos, tentando aumentar a velocidade.
Por último vem alguém com alto poder de decisão que, frente ao dilema sobre o quê fazer com o cavalo morto, acaba promovendo-o a diretor.
A fábula Dakota explica alguns dos dilemas da vida de profissionais e organizações: não adianta tentar enganar si próprio, principalmente quando o ambiente profissional ou o mercado já deram sinais suficientes de que é preciso mudar. O melhor a fazer é descer logo do cavalo morto e encarar a oportunidade da mudança, com todo o frio na barriga que ela proporciona a quem continua vivo.
 Fonte: Eduardo Zugaib  


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